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Enviada em: 10/05/2019

Em meados do século xx, o presidente Juscelino Kubitschek implementou o rodoviarismo como principal modal de transporte brasileiro. Analogamente, nos dias atuais, o modal rodoviário ainda é o mais amplo do Brasil. Isso contribui negativamente à logística do território e dificulta o comércio, além de gerar problemas de locomoção nos grandes centros urbanos, devido ao grande volume de veículos em circulação ou bloqueio das estradas em atos de greve, o que deixa claro a necessidade de se investir na intermodalidade.            Em uma primeira análise, é válido destacar que o comércio está diretamente relacionado ao transporte, pois as mercadorias precisam ser deslocadas de um lugar a outro. Sendo assim, para que um país possa se inserir no comércio internacional, ele precisa de uma boa logística para o escoamento dos produtos. Contudo, o Brasil apresenta problemas infraestruturais em sua matriz de transporte, como a baixa quantidade de portos, apesar do vasto litoral que possui, o que reduz a competitividade do mercado brasileiro internacionalmente.          Convém, ainda, lembrar que a baixa intermodalidade brasileira contribui aos problemas de transito, devido a abundância de automóveis nas ruas. Dessa maneira, o país fica vulnerável as greves, dado que, ao fechar uma rodovia, a população fica impossibilitada de se locomover e gera crises de abastecimento, como ocorrido em 2018 com a greve dos caminhoneiros, por causa do preço do combustível. Dessa forma, é evidente que o país precisa diversificar sua malha de transporte a fim de garantir estabilidade de trafego aos cidadãos.           Faz-se necessário, portanto, que o representante de Estado, juntamente ao Ministério das Cidades, invista na construção de novos portos e ferrovias, por meio dos impostos arrecadados das indústrias nacionais, para que melhore a logística brasileira e dinamize o comércio em território nacional, elevando, assim, a competitividade do Brasil no mercado internacional. E que diversifique os modais de transporte urbanos, ampliando ciclovias e transporte hidroviário, nas cidades que possuem grandes rios, consequentemente, a população terá alternativas as rodovias e não sofrerá caso algo a impossibilite de usar as estradas.