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Enviada em: 11/05/2019

A organização dos modais de transportes consiste em circunstâncias que vão além de valores econômicos. Tal, implica, sobretudo, na gestão de espaço e em sua mobilidade urbana nas pequenas cidades ou nas grandes metrópoles. Contudo, eis o crescimento desordenado de automóveis que refletem nos impactos urbanos.   Essa problemática, é oriunda, substancialmente, da individualidade presente na sociedade. O sociólogo Bauman, na Modernidade Líquida, afirma que tudo o que nós fazemos gera um impacto positivo ou negativo na vida do outro. Tal pensamento, torna-se relevante ao falarmos sobre o egoísmo do indivíduo quando se trata da zona de conforto, onde, muitas pessoas deixam de usar transportes públicos para usufruírem dos seus próprios meios locomotivos, sendo esse, um pensamento comum da sociedade atual. Sendo assim, a presença de inúmeros automóveis no mesmo âmbito gera um grande impacto na mobilidade.   Atrela-se a reflexão, o descaso e a degradável gestão dos governadores de estados. Em "O Príncipe", o filósofo Maquiavel afirma que o governante deve fazer qualquer coisa em seu território para que permaneça a ordem, assim, associando essa afirmação ao crescente congestionamento e ineficiente organização para que ocorra a mobilidade urbana, vê-se a problemática da falta de recursos, meios eficientes e falta de investimentos para o transitar da população. Em consequência disso, os centros urbanos sobrevivem sob a desordem.   Portanto, a questão dos modais de transporte necessita de uma efetiva análise. Nessa dimensão, é necessário que a sociedade se manifeste de modo consciente, através de reivindicações para o bem comum, a fim de promover mobilidades eficientes na coletividade. Ademais, o Governo Municipal deve melhorar o transporte público, através de investimentos em conforto e novas frotas de ônibus, a fim de incentivar o uso da população ao meio coletivo em detrimento do meio individual. Desse modo, a problemática de mobilidade urbana pode ser combatida de forma eficaz.