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Enviada em: 12/05/2019

Desde a cultura automobilística causada pelo governo de Juscelino Kubitschek, o Brasil passa por uma alta valorização do carro, que culminou no problema de mobilidade urbana, visto que o excesso de veículos dificulta a locomoção dos indivíduos. Dessa forma, observa-se que o direito de ir e vir do cidadão está prejudicado, sendo necessária uma análise dos fatores que impulsionam tal problemática.    Em primeiro plano, é preciso atentar para a falta de financiamento e infraestrutura dos transportes públicos. Tal negligência dificulta uma locomoção de qualidade para os indivíduos. Desse modo, visando o conforto e a segurança, tem se o aumento da aquisição de automóveis por parte da população, consequência disso é um número exuberante de carros para poucas rodovias dificultando a mobilidade urbana.    Ademais, é preciso atentar para a impunidade presente na questão. Nessa perspectiva, a máxima de Martin Luther King de que “a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar” cabe perfeitamente. Desse modo, tem-se como consequência a generalização da injustiça e a prevalência do sentimento de insegurança coletiva no que tange a crise da mobilidade urbana. Já que a lei da mobilidade urbana, artigos 20 e 30, não está sendo cumprida.    Portanto, é mister que o estado tome providências para melhorar o quadro atual. Para que diminua a necessidade exagerada de veículos privados, que contribuem para a dificuldade de locomoção urbana, urge que o ministério do transporte juntamente com o ministério das cidades faça melhorias nos transportes públicos, por meio da ampliação das metrovias subterrâneas e da inclusão de hidrovias como uma alternativa mais eficiente de transporte. Dessa forma promovendo a redução do crescimento da crise de mobilidade urbana e superando a cultura automobilística.