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Enviada em: 13/05/2019

Após diversas manifestações populares em junho de 2013, o poder público sentiu-se pressionado e criou o Plano Nacional de Mobilidade Urbana. Nesse plano, os municípios com mais de 20 mil habitantes devem elaborar, até 2018, um projeto adequado para sua região, que vise melhoria dos serviços de circulação urbana. No entanto, já percorreu mais de seis meses do limite dado pelo ministério púbico, e os problemas da mobilidade urbana ainda perduram devido alguns empecilhos, dentre os quais: aumento da quantidade do transporte individual, sobretudo os carros e motos e a má qualidade do transporte público.       A princípio, é válido destacar o aumento da porcentagem de veículos durante o século XXI, que representou uma entrave perpetuador da questão. Isso evidencia-se na medida em que os Governos anteriores diminuíram os impostos de produtos industrializados e aumentaram a linha de credito nas agências bancárias. Isso trouxe como consequência o aumento de 400% de veículos nas áreas urbanas, segundo uma notícia recente no Fantástico. Logo, fica claro com essa multidão de carros, vários fatores são agravados, como o engarrafamento, aumento do índice de acidentes e poluição do Meio Ambiente.       Outro problema vigente é a péssima qualidade no transporte coletivo, que representa um aumento do problema em questão. Segundo um levantamento recente do jornal O globo, 30% dos indivíduos que utilizavam transporte público, passou a usar o veículo individual. Isso se deve ao desconforto nos transportes coletivos, como por exemplo, as filas desorganizadas nos metrôs, o qual muitas das vezes, as pessoas saem feridas por causa dos empurrões, juntamente com a falta de assentos, o que faz com que os cidadãos usam esse transporte em pé, gerando um grande desconforto. Em razão disso, essas pessoas optam pela compra de veículos individuais, o que aumenta o problema da mobilidade urbana.       Diante desse contexto, é fundamental que o Governo Federal deve investir em projetos, por meio da criação de construções exclusivas para ônibus e implementação ou ampliação das ciclovias, com o fito de aliviar o trânsito, sobretudo nas áreas de maior caos. Além disso, a mídia deve incentivar a carona solidária, através de propagandas, com o intuito de minimizar esse problema social.