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Enviada em: 14/05/2019

O modelo rodoviarista no Brasil foi implantado no final da década de 1950, no governo de Juscelino Kubitschek, o ex-presidente acreditava que a malha rodoviária poderia atrair empresas do ramo automobilístico. No entanto, a pesar de a industrialização ser extremamente positiva nessa época, o privilégio no modal rodoviário em detrimento dos demais, com investimentos aquém do necessário em portos e não nas cidades acarretou problemas como a dificuldade de mobilidade urbana.  Primeiramente, sabe-se que para a cidade ter um planejamento urbano é essencial que se tenha um Plano Diretor. Contudo, não é comum o planejamento e o investimento em obras públicas indo na mesma direção, pois, por conflitos de interesse na maior parte das vezes, as intervenções não tem relação com o planejamento, que por sua vez,  não são capazes de efetivar investimentos nas cidades. Nesse caso, o descompasso com o Plano Diretor leva a cidade a problemas estruturais, como os congestionamentos que comprometem a mobilidade urbana nas cidades.   Por conseguinte, o automóvel surgiu no século XX como um grande aliado no transporte de pessoas e bens, mas tornou-se o grande vilão do século XXI, devido a grande quantidade de tráfego, e o desperdício de combustíveis fósseis. Dessa forma, o investimento em outros modais de transporte como o ferroviário contribuem para desafogar o trânsito, além de  serem mais eficientes para as cidades, a exemplo do metrô que pode levar até 80 mil passageiros por hora, e também promove benefícios ambientais por reduzir a poluição atmosférica e a poluição sonora.   É imprescindível, portanto, que o Ministérios das Cidades capacite melhor os gestores públicos, por meio de cursos que envolvam teoria e prática, para a elaboração e efetivação do Plano Diretor, com o objetivo de as cidades serem mais funcionais e com infraestrutura. Além disso, é indispensável que o Ministério da Infraestrutura invista mais em modal ferroviário, por meio construção de linha férrea em todo País interligando as cidades, a fim de melhorar o escoamento de produtos ou na mobilidade.