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Enviada em: 16/05/2019

No século XX, em decorrência dos processos de industrialização, muitos países - em especial o Brasil - tiveram que adequar a organização de suas cidades em resultado do êxodo rural e, posteriormente, do inchaço urbano. A preocupação com uma boa mobilidade urbana fez-se necessária durante essa mudança, entretanto não acompanhou a continuidade do crescimento  urbano, encontrando-se deficitária atualmente. Diante disso, é crucial analisar não só a dependência do sistema rodoviário, mas também a carência de insvestimentos em tranporte público de qualidade.        A princípio, por um viés histórico, é oportuno resgatar, do governo de Juscelino Kubtschek, que a implantação de indústrias automobilísticas e o esforço para interconexão nacional resultou em investimentos concentrado na construção da malha ferroviária do país. Em razão disso, os modais ferroviário e hidroviário foram deixados de lado, gerando uma alta dependência das rodovias, tanto para deslocamentos pessoais, como também para transporte de mercadorias. Dessa forma, com as limitadas opções de locomoção e o avançado crescimento populaciona e  sua demanda de deslocamento, as vias ficam sobrecarregadas.       De forma complementar, cabe ressaltar as grandes perturbações ao meio ambiente provenientes da emissão de gases, principalmente o CO2, pelos veículos rodoviários. Devido a uma falta de investimentos em transportes públicos coletivos, como ônibus e metrôs, a população se vê obrigada a adquirir seus próprios meios de transporte pessoais. Assim, essa individualização da locomoção gera um considerável aumento do número de veículos em frota e, consequentemente, o aumento da distribuição de gases poluentes na atmosfera, contribuindo para a destruição da camada de ozônio e poluição do ar, afetando a saúde de todas as pessoas no loca.        É necessário, portanto, promover ações as quais alterem esse quadro. Logo, cabe ao Governo Federal, responsável pela União, a tarefa de  efetuar planos de mobilidade a nível nacional que diversifique os modos de locomoção, por meio da criação de, por exemplo, ferrovias e linhas de metrô, com o propósito de diminuir a superlotação das rodovias. Ademais, é essencial que os Municípios estimulem sua população a utilizar meios sustentáveis de transporte, como a bicicleta, mediante a construção de ciclovias, afim de diminuir a emissão de poluentes e melhoras a qualidade de vida da populaçao.