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Enviada em: 19/05/2019

Durante a gestão de Juscelino Kubitschek, a indústria automotiva brasileira recebeu alto investimento, logo, garantiu seu incentivo. Todavia, devido à falta de planejamento desse governo, a taxa de veículos nas estradas tornou-se exorbitante, assim acarretando o caos na mobilidade urbana, presente na hodiernidade. Desse modo, convém compreender como a inoperância pública e a influência midiática formam esse quadro.      Em primeiro plano, é evidente que a ineficácia estatal torna a mobilidade urbana um desafio.Isso porque, embora a Carta Magna de 1988 determine que os cidadãos têm direito ao modal coletivo digno, nota-se que essa norma não é aplicada, uma vez que os veículos apresentam prblemas intoleráveis, tais como insegurança e desconforto. Por conseguinte, em função disso, a população adquire um automóvel para atender sua necessidade, o que acarreta o acúmulo desse meio nas estradas e, consequentemente, congestionamentos estressantes.    Ademais, o incentivo midiático também impulsiona a problemática. Sob esse viés, conforme a filosofia alemã de Horkheimer e Adornor de que a indústria cultural promove o consumo de determinados produtos como algo essencial para a sociedade, é notório que a mídia em suas publicidades dissemine o automóvel como algo indispensável para a inserção social. Dessarte, mediante esse estímulo, há a compra excessiva de carros, que afeta diretamente a natureza,devido à emissão de gases nocivos.    Urge, portanto, a criação de medidas para mudar o imbróglio. Sob essa ótica, o Ministério da Infraestrutura deve melhorar o transporte público, por meio da oferta de maiores verbas para esse setor, destinadas à implementação de artigos tecnológicos que garantam segurança e conforto nos veículos, a fim de que a população não necessite comprar carros. Outrossim, é mister que as escolas alertem as pessoas acerca da influência midiática no consumo automotivo, mediante palestras destinadas à  comunidade, relativas ao senso cítico e importância do uso do modal coletivo. Assim, a herança histórica não será refletida no Brasil.