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Enviada em: 22/08/2019

No século XX, o engenheiro Pereira Passos liderou um processo de reformas urbanas no Rio de Janeiro visando alcançar padrões parisienses. De modo análogo, posteriormente, os ex-presidentes Washington Luiz e Juscelino Kubitschek foram responsáveis por realizarem processos de remanejamento de espaços urbanos como construções de rodovias e indústrias automobilísticas. Contudo, apesar das instalações de rodoviárias e avanços automotivos, problemas como exclusão da zona periférica e negligência aos ciclistas e pedestres persistem, caracterizando assim, uma mobilidade urbana caótica.       Em uma primeira análise, com o processo de urbanização, parte da população deslocou-se para as cidades em busca de emprego. Todavia, o desamparo estatal facilitou a favelização e exclusão de áreas rurais. Tal ocorrido pode ser corroborado com a obra naturalista "O cortiço", uma vez que Aluísio narra o personagem Jerônimo que vive em uma casa compartilhada sob condições de extrema pobreza e ausência de higiene, com o intuito de estar perto do centralizado ambiente laboral. Sendo assim, é notória que a falta de assistência no interior é um problema de mobilidade,dado que as áreas periféricas não são integradas, contribuindo assim para o crescimento desordenado de comunidades.    Ademais, o projeto ambiental desenvolvido por pesquisadores do ITA e USP denominado "Brasil 2040" afirma que o efeito estufa(que é intensificado  por ações antrópicas como desmatamentos)tornar-se-á demasiadamente intenso, reduzindo o índice pluviométrico. Entretanto,tal realidade pode ser modificada pela redução da emissão de dióxido de carbono. Com isso, ciclistas e pedestres são importantes contribuintes para a diminuição de gás carbônico.  Porém, tais núcleos sociais são frequentemente desrespeitados por motoristas. Em 2017, o site UOL exibiu o caso de um baikero atropelado por um automóvel na contramão. Logo nota-se que a desconsideração por tais grupos gera impactos ambientais intensificados e falta de consciência no trânsito.     Dessa forma, para combater as carências da mobilidade urbana, é essencial que o Estado desenvolva projetos econômico como incentivos fiscais em áreas desvalorizadas, posto que as indústrias sentir-se-ão estimuladas a produzirem em zonas periféricas, auxiliando na integração rural e geração de empregos. Além disso, o Ministério da Justiça  deve enrijecer punições aos motoristas que desrespeitam os pedestres e ciclistas. Essa medida auxiliará na redução dos impactos ambientais e no desrespeito,evitando casos como 2017.