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Enviada em: 24/05/2019

Para muitas finalidades utilizam-se meios de transporte no dia-a-dia, em especial, nas grandes metrópoles. Devido à enorme necessidade de locomoção humana a grandes distâncias, ônibus, carros e motos estão cada vez mais presentes nas ruas brasileiras, o que ocasiona avenidas saturadas, acidentes e impactos ambientais. No contexto de que o Brasil é insuficiente ao se tratar de obras e reformas públicas, cabe analisar as causas e consequências da má estruturada e planejada mobilidade urbana no país.   Em primeiro lugar, vale compreender como os veículos atingiram tamanha dimensão no atual cenário brasileiro. No ano de 1956, Juscelino Kubitschek é eleito à presidência da república, no qual defendia a entrada de capital estrangeiro para a tentativa de restabelecer a economia. Com seu "plano de metas",  várias empresas internacionais (como a Ford, empresa automobilística) instalaram suas sedes no país, o que possibilitou um grande uso de carros entre os brasileiros. Em razão a isso, por exemplo, tornou-se possível que pessoas, atualmente, consigam trabalhar em lugares distantes de sua moradia. Entretanto, segundo o jornal O Globo, 43 milhões de veículos circularam no Brasil, em 2017, o que significa um aumento de 1,2% em relação ao ano anterior.    Por conseguinte, conforme o adágio, tudo em excesso é prejuízo. Apesar de favorecer a vida de muitos, a abundância de carros corrobora com os altos números de engarrafamentos e mortes causadas por acidentes, ambos regulares no Brasil. Em parte, atribui-se esse problema às rodovias federais inacabadas, que, segundo o Departamento Nacional de Transporte, atingem exorbitantes 10,4% do total. Além disso, os veículos movidos a diesel, como os carros e motos, são responsáveis por uma grande parcela de dióxido de enxofre lançada na atmosfera. O gás, extremamente tóxico, é um dos fatores que contribui para a formação da chuva ácida, um fenômeno que destrói plantações e desestabiliza a vida marinha e terrestre, por conta do seu baixo PH. Assim, é evidente que medidas devem ser tomadas, com urgência, para diminuir o número de automóveis ativos.   Dessarte, é de suma importância que o Ministério da Infraestrutura, em consorte com empresas privadas, incentivem os cidadãos brasileiros a usar bicicletas para se locomover e, por meio de aplicativos em seus celulares, consigam alugá-las em praças públicas por um determinado período de tempo, com o fito de amenizar os impactos ambientais derivados dos veículos utilizados hoje. Ademais, com o objetivo de diminuir a quantidade de carros, o mesmo, por meio de um maior investimento financeiro na área, deve melhorar a qualidade dos transportes coletivos, como os ônibus e metrôs. Desse modo, somente, o Brasil enfrenta-rá os vieses da necessária mobilidade urbana.