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Enviada em: 24/05/2019

Quando os meios de transportes foram pensados havia o interesse em melhorar a qualidade de vida das pessoas. Entretanto, cada vez mais as cidades estão perdendo a capacidade de permitir que a população se mova com qualidade, transformando a mobilidade urbana em uma verdadeira desordem. Tal problemática está relacionada, sobretudo, á herança rodoviarista brasileira e a falta de planejamento arquitetônico das cidades.  É relevante enfatizar, a principio, que o predomínio do modal rodoviário no Brasil agrava a problemática do deslocamento urbano. Isso decorre do processo de industrialização, muitas fabricas automobilísticas se estabeleceram no pais e para que desenvolvessem foi necessária a construção de rodovias integrando as regiões. Contudo, frustra constatar que, apesar da maior integração, outros modais foram negligenciados, como exemplo do transporta ferroviário que é ideal para percorrer grandes distâncias como as do Brasil.  Atrelado a herança rodoviária, a falta de planejamento arquitetônico das cidades também gera o caos da mobilidade. Isso acontece porque o auto valor do imóveis nos cenros, onde se localizam a maior parte das atividades, faz com que somente a população de alta renda possa usufruir da proximidade, enquanto as pessoas de baixa renda são transferidas as periferias dos grandes centros urbanos, tendo que se locomover por mais tempo e, consequentemente ocasionando um aumento nas filas de congestionamento.  Fica clara, portanto, a necessidade de um planejamento quanto a mobilidade urbana. Nesse sentido, é fundamental que, o Governo Federal em parceria com as prefeituras promovam uma reforma nos meios de transportes públicos e transfiram investimentos para construção de ciclovias, tornando os meios de transportes coletivos e individuais sustentáveis, em alternativas viáveis, possíveis e atrativas para a população. Assim, em algum momento os transportes podem voltar a ter o intuito inicial, facilitar a vida dos indivíduos.