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Enviada em: 30/05/2019

O conto "A Alta Estrada do Sul" redigido em 1964 peço escrito argentino Júlio Cortázar, retrata um engarrafamento que dura anos. De caráter ainda muito atual, pode ser lido como uma grande crítica às precariedades na mobilidade urbana. Logo, como quase não são projetadas soluções para o problema do trânsito intenso, ele continua crescendo de forma desordenada. São fatores que contribuem para essa problemática a precariedade do serviço de transporte público e o priorização do uso do carro individual.       O artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor diz que "os órgãos públicos, por si ou sua concessionárias ou sob qualquer forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes e seguros a população". Entretanto, no cenário brasileiro, os transportes atrasam, são desconfortáveis e estão superlotado. Esse excedente de pessoas, pode causar desconforto, atraso no percurso e problemas mecânico devido ao excesso de passageiros. Isso faz com que as pessoas evitem usar os transportes coletivos. Posto isso, o jorna O Globo afirma que " a má qualidade do transporte público aumenta a preferência da população por carros".        Concomitantemente a essa dimensão, o doutor em sociologia urbana Martin Gegner diz que "a maioria dos debates sobre mobilidade urbana trata de soluções tecnológicas, quando a inovação deve ser social". Corrobora-se a necessidade da sociedade brasileira  optar por meios de transportes públicos de qualidade. Contrariamente a essa lógica , a ausência de politicas específicas para aumentar a oferta de meios de transportes viáveis e eficientes, resulta diretamente na busca da sociedade brasileira pelo transporte individual. Com isso se tem mais automóveis nas ruas  elevando a quantidade de congestionamentos e criando mais possibilidades de acidentes.       Problemas complexos pedem soluções complexas. Diante dos fatos supracitados acima, é necessário que o SNT(Sistema Nacional de Trânsito) junto aos municípios criem novas frotas de transportes mais confortáveis, e coloquem fiscais com o intuito de  controlar a lotação dos coletivos melhorando a viagem dos passageiros e conservando a mecânica do veículo de transporte. Também é viável que as prefeituras façam propagandas incentivando o uso do transporte coletivo e estimule campanhas como "carona solidária" o que pode diminuir significativamente o número de veículos nas ruas. Apesar de não existir um "engarrafamento que dure anos", com essas atitudes pode-se amenizar os congestionamentos que acontecem a cada dia.