Materiais:
Enviada em: 10/06/2019

A sociedade persa da antiguidade ficou conhecida, além de suas conquistas territoriais, pelo sistema eficiente de estradas para a comunicação entre os reinos. Dessa forma, tal império pôde expandir-se de forma rápida e intensa. No Brasil atual, porém, o sistema de rodovias está sendo cada vez mais acometido por diversos problemas, causados, principalmente, pela grande concentração de carros particulares nas grandes metrópoles - gerando intensos engarrafamentos. Estes veículos, por sua vez, acabam emitindo gases altamente prejudiciais ao meio ambiente. Nesse sentido, são necessários subterfúgios para resolver o impasse.       A princípio, é importante destacar a produção e consumo em larga escala de veículos como um dos causadores do problema. A segunda Revolução Industrial trouxe consigo consequências permanentes para a sociedade - sejam elas boas ou más. Dentre elas, está a migração em massa de pessoas do campo para a cidade, causando macrocefalias urbanas que, aliadas à grande concentração de carros nas cidades, desembocaram em crises de engarrafamento e superlotação nas rodovias. Tais lotações afetam a mobilidade daqueles que necessitam e locomover diariamente para cumprir seus afazeres, necessitando-se, assim, de medidas para amenizar o problema.       Ademais, vale salientar os impactos causados ao meio ambiente por esse problema. Sabe-se que as políticas de desenvolvimento sustentável, atualmente, são intensas. Porém, a sustentabilidade ainda é um problema no que se refere à mobilidade urbana, uma vez que a matriz energética brasileira ainda provém de fontes de energia não renováveis - principalmente o petróleo. Dessa forma, a quase totalidade de veículos circulantes emite, constantemente, gases que intensificam exageradamente o efeito estufa. Assim, é necessário tomar providências para resolver a inercial problemática, sob a ótica do escritor Augusto Cury, o qual faz uma crítica à sociedade, afirmando que todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as mãos para cultivá-las.        Infere-se, portanto, que subterfúgios sejam alcançados a fim de resolver o problema. Nesse sentido, é imprescindível que o Ministério da Infraestrutura, em parceria com estados e municípios, invistam na locomoção saudável dos cidadãos, mediante a construção de ciclovias - ou aprimoramento das existentes. Ademais, cabe à sociedade a colaboração para a solução do problema, por meio da compra e utilização de bicicletas. Tais ações visam a diminuição do trânsito intenso nas metrópoles, assim como menores taxas de emissão de gases poluentes. Dessa forma, o Brasil poderá iniciar o processo para superar os principais problemas da mobilização urbana.