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Enviada em: 12/07/2019

Com advento da Revolução Industrial ocorrida em meados do século XVIII, uma das principais consequências herdadas foi o êxodo rural acentuado para as cidades, cuja principal função era suprir a mão de obra necessária para o mercado consumidor. Do mesmo modo, o êxodo culminou para uma hipersaturação populacional, comprometendo assim a locomoção das grandes massas. Paralelamente, no Brasil o grande contingente populacional somados ao elevado consumo de bens duráveis, como, por exemplo, os carros, tornaram o escoamento cada vez mais dificultoso. Ademais, o país apresenta rupturas de gestão pública desde o passado quando Dom João chegou ao Brasil, fato que demonstra o mal planejamento das grandes cidades.       Segundo uma pesquisa realizada no município de São Paulo (SP) pelo site "O GLOBO", a cidade apresenta 7,4 veículos motorizados para cada 10 habitantes e pouco mais de 8,6 milhões de carros, motos, ônibus e caminhões. Assim, grandes núcleos populacionais como São Paulo apresentam um comprometimento na mobilidade urbana, uma vez que há muitas pessoas e muitos veículos para um pequeno espaço geográfico. Por conseguinte, a cidade adotou um sistema de "rodízio" onde cada automóvel de acordo com o número de sua placa pode trafegar em algumas avenidas. Entretanto, de acordo com a pesquisa, um indivíduo gasta em média 3 horas no trânsito para chegar ao trabalho.      Outrossim, a maioria das cidades do Brasil apresentam uma falta de incentivos governamentais para promover reformas estruturais e por consequência um melhoramento adequado para os grandes centros urbanos. Conforme uma pesquisa realizada pelo site "Folha Uol", as metrópoles brasileiras necessitam em média de 60 bilhões de reais por ano para suprir as necessidades do transporte público. Desse modo, a sociedade brasileira acaba sendo assolada pelo sistema atual, por meio da falta de estruturas públicas que se fossem adequadas a população poderia usufruir de melhores meios de transportes, com mais qualidade e segurança no deslocamento e assim diminuir a situação vigente.        Em suma, o problema esta inserido na sociedade e deve-se criar e adotar medidas para amenizar a situação. Portanto, o Governo Federal juntamente com o Ministério dos Transportes Públicos devem criar campanhas por modo dos meios de comunicações para incentivar o uso dos transportes públicos e/ou a práticas saudáveis de locomoção como, por exemplo, ir de bicicleta ao trabalho. Além disso, o Governo Federal deve promover melhores meios de transportes públicos por meio de verbas governamentais com a finalidade de melhorar a qualidade e a segurança dos usuários. Assim, se devidas medidas forem adotadas, espera-se amenizar o quadro de deslocamento hipersaturado enfrentado nas grandes cidades brasileiras.