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Enviada em: 15/07/2019

A mobilidade urbana é o modo como a população pode se locomover nas grandes cidades. Foi um assunto muito discutido, como, por exemplo, no governo de Washington Luiz, o qual afirmava que “Governar é abrir estradas”, sendo o criador de rodovias como a Rio- São Paulo, entre outras. Contudo, a situação das rodovias e meios de transportes está em uma precária situação, com muito engarrafamento e um inepto sistema de estradas.        De acordo com dados do Instituto de Energia e Meio Ambiente, o número de pessoas que se desloca por transporte público caiu 20% nas últimas duas décadas, e esta parte da população opta por utilizar meios de transporte como carros e motos. Entretanto, além de causar engarrafamentos, a utilização de meios privados de locomoção desencadeia ainda mais a emissão de gás carbônico e poluentes para a atmosfera.        Ademais de danos ao meio ambiente, é fato que com o maior número de transporte privado, o tempo que se leva para fazer um trajeto é cada vez maior. Diante de tal circunstância, a população está procurando meios alternativos para se locomover, como é o caso de ciclistas. Todavia, o Brasil não apresenta a estrutura adequada para garantir a segurança tanto dos ciclistas, como dos pedestres. De acordo com a folha de São Paulo, cerca de 10% das ciclovias previstas não tiveram a sua conclusão. Com isso, o tráfego torna-se muito perigoso aos ciclistas, já que os mesmos terão que dividir as rodovias com automóveis, ou então a calçada com o pedestre.        Tendo em vista os benefícios do uso do transporte público, como, por exemplo, a eficiência no transporte e a menor emissão de poluentes, comparados a veículos automotores, é de fundamental importância que o Estado direcione mais investimentos ao transporte público, a partir de fundos direcionados à infraestrutura e tendo em vista a geração de emprego em obras de pavimentação e até mesmo construção de linhas de metrô, que devem ser melhor explorados, pois estes são capazes de transportar maior número de pessoas, não poluem diretamente a atmosfera, como ônibus ou lotações, ao mesmo tempo que suas linhas de tráfego não interferem nas estradas e rodovias. Juntamente a isso, deve-se investir na construção de ciclovias, por meio da verba obtida a partir da arrecadação de impostos voltados também à área da infraestrutura, em pontos estratégicos dos centros urbanos, visando à facilidade e a segurança na locomoção de ciclistas.