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Enviada em: 15/07/2019

A partir da década de 1930, o Brasil começou a mudar seu modelo econômico de agrário-exportador para industrial, onde foram os ricos cafeicultores de São Paulo, com capital de sobra originário das exportações de café, que começaram a investir no setor industrial. Entretanto, com os anos seguintes, mais especificamente em 1956 em diante, o governo de Juscelino Kubitschek, marcada pelo plano de ação "Cinquenta anos em cinco", tinha como objetivo trazer o maior desenvolvimento possível para o Brasil, porém, incentivou o crescimento desordenado da indústria automotiva, causando, assim, graves problemas na mobilidade urbana brasileira, situação prejudicial ao bem-estar nacional.        No Brasil, o tráfego nos centros urbanos é um desafio que precisa de correções. Para provar esta afirmação, temos o fenômeno dos “engarrafamentos”, causado pelo grande número de meios de transportes automobilísticos e a grande quantia de rodovias nas metrópoles. Isso é um desafio por que, além de perturbar a economia do pais, pelas pessoas perderem tempo no mesmo, aumenta o risco de acidentes, principalmente em relação aos pedestres, que também perdem a capacidade da mobilidade segura.        É possível também citar que, além dos problemas de mobilidade, a ineficiente da rede locomotiva no país, também pode agravar o meio ambiente, tanto quanto pela poluição sonora pelas buzinas e do ar, por conta dos gases que os automóveis liberam, quanto pelas “áreas verdes”, que são desmatadas e destruídas com o intuito de aumentar o desenvolvimento de rodovias, como fez o presidente Juscelino Kubitschek, já citado.        Sendo assim, são necessárias mudanças para melhoras a mobilidade urbana no Brasil. Para que isso ocorra, é necessário que o governo amplie a área de ciclovias e incentive a adoção do rodizio veicular pela população, e por isso, a melhora da rede pública de transportes, também é uma opção viável. Entretanto, questões como estas só serão uteis se houver uma conscientização maior da população, e dito isso, a mídia, juntamente com ambientalistas, devem estimular o uso de ciclovias, transportes públicos, entre outros, como ditos anteriormente, por meio de campanhas sociais. Com isso, será possível minorar os desafios do tráfego brasileiro.