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Enviada em: 26/07/2019

De acordo com o filósofo brasileiro Luiz Felipe Pondé, em uma de suas palestras, a mobilidade urbana é um dos aspectos que deve ser priorizado para o funcionamento sadio da população contemporânea, afinal, ela é uma das responsáveis pela a circulação de bens e serviços que sustentam a sociedade atual. Entretanto, em países como o Brasil, a situação dessa mobilidade não é positiva, deixando perguntas como estas: por que isso ocorre? Como solucionar esse problema?  Primeiramente, um dos principais motivos para a ocorrência dessa questão são as práticas de vandalismo, ainda existente na realidade brasileira. A palavra vandalismo tem uma origem histórica nos antigos povos vândalos, que destruíam os locais onde invadiam. Hoje em dia, é designada para pessoas que danificam ou destroem o patrimônio público, como as placas de sinalização e as estradas. Desse modo, prejudicando a mobilidade urbana, visto que ela depende diretamente de um meio adequado, que são as calçadas e as pistas, e um ordenamento do trânsito, promovido pelas placas de sinalização.   Em segundo lugar, a corrupção também é outro fator que torna a mobilidade urbana brasileira negativa. A palavra corrupção é muito ampla, podendo expressar várias práticas, mas no caso da mobilidade urbana, essa corrupção é materializada, especialmente, através do desvio de verbas públicas, o que é um problema grave, pois sem elas, não há como manter e nem aprimorar a infra- estrutura das cidades para fornecer uma mobilidade urbana adequada para a sua população.    Destarte, entendendo que o problema da mobilidade urbana no Brasil é causado, principalmente, pelo vandalismo e pelo desvio de verbas públicas, cabe ao Governo Federal, em parceria com os governos dos estados, melhorar a educação pública, por meio de mais investimentos, pois, de acordo com o filósofo brasileiro Mario Sergio Cortella, em uma de suas entrevistas, quanto mais o governo investir na educação pública, mais os seus cidadãos terão consciência para preservar o ambiente e o patrimônio público. Por fim, os governos dos municípios devem impedir o desvio de verbas destinadas ao investimento da mobilidade urbana, mediante o endurecimento das fiscalizações, assim, garantindo o seu desenvolvimento e que a sua sociedade seja beneficiada com ele.