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Enviada em: 17/07/2019

Buzinas, xingamentos, vendedores ambulantes, trens lotados, mal cheiro, cansaço, estresse. A descrição se encaixa com o cotiano da população brasileira que vive ou se desloca em grandes centros urbanos todos os dias. A mobilidade urbana tornou-se um dilema quanto ao desenvolvimento sustentável e saudável nas  grandes cidades em todo o mundo.    Incentivado pela chegada de multinacionais automobilísticas na década de cinquenta, o modal rodoviário tornou-se o principal meio de deslocamento de mercadorias e pessoas no País. O aumento do poder aquisitivo permitiu que grande parte da população tivesse, condições de adquirir um veículo motorizado. Contudo, ao passo que o número de veículos aumentou, a infraestrutura urbana permaneceu deficiente e sem grandes investimentos. O deslocamento nas grandes cidades incorpora também as cidades ao redor, já que grande parte das pessoas  que trabalham nos grandes centros, moram em cidades adjacentes, fazendo um movimento conhecido como: migração pendular.      Apesar do investimento na construção e na ampliação das linhas de metrô, assim como, na construção e incentivo ao uso de ciclovias, estas permanecem pequenas e insuficientes em comparação com o fluxo de pessoas.  A questão da mobilidade urbana abrange também o aspecto econômico, já que muitas mercadorias têm que passar por grandes centros para chegar ao mercado consumidor, aumentando assim o preço agregado ao produto.     O aprimoramento dos meios de transporte nas grandes cidades é de suma importância para  o seu desenvolvimento. A iniciativa deve partir dos governos estaduais e municipais com o auxílio do governo Federal através do Ministério do Transporte e das Cidades. As Secretarias de Transporte devem investir principalmente na ampliação e na qualidade do serviço oferecido nas linhas de metrô, ônibus e em ciclovias, como também, na melhoria das ruas e estradas que são responsáveis em grande parte pelos diversos congestionamentos diários.