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Enviada em: 26/07/2019

Diversas facetas da mobilidade urbana no Brasil não são mostradas pela mídia, principalmente os problemas urbanísticos que desencadeiam as dificuldades de mobilidade, como presente nas periferias brasileiras, por exemplo, na maior favela de São Paulo: Paraisópolis. Deste modo, como para com o princípios de Newton, a inércia estará presente, caso não haja uma ação contrária, ou seja, a problemática citada é evidenciada pelo descaso da gestão pública.        É de fato que há decretos que têm como fim a padronização das vias, como as calçadas. Entretanto, os complexos brasileiros não atendem essas demandas já que boa parte das vias são irregulares, haja vista que não é incomum trânsitos que dá-se pela falta de espaços regulares para circulação de pessoas e veículos, já que normalmente as periferias possuem vias minúsculas, não atendendo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sendo os principais, a acessibilidade, segurança e largura adequada.         Por conseguinte, esse problema é disposto também pela irregularidade arquitetônica destes lugares promovidos pelo contexto histórico brasileiro da abolição da escravidão, assim fica claro o esquecimento de ações governamentais para a melhora, tanto para o desenvolvimento social, cultural, estrutural, como urbanístico para as soluções de melhoria na mobilidade urbana das favelas brasileiras, como desempenhado por Marta Suplicy em meados de 2006, no Paraisopólis, infelizmente estagnado, tempos depois.        Destarte, é mister do Estado, em escala federal com união aos estados brasileiros, através de verbas governamentais e conscientizações políticas públicas e projetos voltados para o desenvolvimento destes complexos em todas as áreas, fomentando as soluções, principalmente as estruturais.