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Enviada em: 04/08/2019

A mobilidade urbana é uma condição criada para a locomoção das pessoas entre diferentes zonas de uma cidade. No Brasil, os problemas relacionados à falta de mobilidade urbana são recorrentes, tendo em vista que o país, durante o governo de Juscelino Kubitschek, teve uma gestão que visou o modelo rodoviarista como o principal meio de locomoção. Contudo, com a globalização e o exponencial crescimento das capitais e regiões metropolitanas, os engarrafamentos se tornaram a realidade da maioria dos cidadãos dos grandes centros urbanos, sendo assim, um problema social que precisa de maior atenção da população e de seus respectivos governantes.      Em primeiro lugar, cabe ressaltar que o Brasil foi planejado com base em um sistema de rodovias fomentado pelo governo JK, onde o mesmo visava o aumento das exportações e instalações de empresas automobilísticas para o crescimento do país. Todavia, com o passar dos anos, as pessoas passaram a considerar os automóveis particulares como objeto de status. Isso se deve ao fato de que os meios de transporte públicos são, em sua maioria, precários, com tarifas altas e, muitas vezes, faltam linhas de ônibus e metrô, ocasionando superlotações e estresse na população em geral.   Ademais, de acordo com uma matéria do jornal O Globo, “os cidadãos paulistanos perdem cerca de 45 dias por ano, em filas de diversas regiões da cidade.” Levando em consideração, os carros são um grande impasse para o desenvolvimento positivo da mobilidade no Brasil, visto que a alta concentração dos automóveis nas estradas gera  um "inchaço" nas ruas, ocasionando uma considerável diminuição de fluidez da velocidade desejada, o que, consequentemente, afeta a qualidade de vida das pessoas.      Dessa forma, é mister que atitudes sejam tomadas para minimizar o problema de mobilidade nas estradas brasileiras. Uma alternativa é o controle de restrição de veículos de grande porte em horários de pico, como grandes caminhões de carga. Em adição, o governo federal deve reorganizar a distribuição de verbas, e investir fortemente nos meios de transportes públicos com mais linhas e horários flexíveis. Por fim, os municípios devem planejar e executar reformas nas vias, incluindo ciclofaixas seguras, com intuito de incentivar uma alternativa sustentável e eficaz, diminuir a superpopulação de veículos nas estradas e,  consequentemente, reduzir os gases poluentes na atmosfera.