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Enviada em: 22/08/2019

A Constituição Federal de 1988 assegura o direito de ir e vir. Entretanto, essa garantia, muitas vezes, é infringida no trânsito das cidades brasileiras. Nesse aspecto, a mobilidade urbana no país é ineficiente e carece de melhorias.     Em princípio, deve-se ressaltar o crescimento acelerado e não planejado da área urbana. Isso ocorreu após a Revolução Industrial que causou o exôdo rural. Após, esse acontecimento histórico, a estrutura urbanística não acompanhou a elevação populacional e também não supriu a necessidade de locomoção das pessoas. E de acordo com o site "G1", os moradores de São Paulo, metrópole que possui maior população no país, demoram mais de 2 horas por dia no trânsito. Assim, a locomoção é restringida e subtrai o tempo dos indivíduos.     Além disso, as opções de transportes públicos são deficientes. Segundo o site "El País", a malha metroviária nacional tem a menor oferta de linhas em comparação com as grandes cidades de países, como Pequim e Londres. Ademais, a qualidade e quantidade de ônibus, um dos meios de transportes mais utilizado, é também insuficiente. E em horário de pico, devido à lotação e má estrutura, esses meios não suprem a demanda populacional. E dessa forma, muitas pessoas optam pelo o carro.     Portanto, a mobilidade urbana encontra-se em condição alarmante. Sendo assim, é necessário que o Ministério da Infraestrutura, responsável pelas políticas de trânsito e transportes, por meio de políticas públicas para a melhoria do transporte coletivo, deve investir na ampliação sistema metroviário e das linhas de ônibus, mediante Parceria Público-Privada, e também em propagandas, em meios de comunicação, para que os usuários tenham interesse e optem pelo transporte público.  Assim, as pessoas terão opções mais acessíveis de locomoção. E essa ação auxiliará a mobilidade urbana no Brasil.