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Enviada em: 23/04/2019

O Romantismo, foi um movimento artístico que surgiu na Europa, em meados do século XVIII, sendo marcado pela idealização da figura feminina. Entretanto, o século XXI, é marcado por questões que representam a fuga de tal período literal, no qual ocorre uma inferiorização e um preconceito diante da mulher brasileira no mercado de trabalho. Diante dessa situação é evidente que esses entraves são reflexos da cultura patriarcal e das questões históricas.     Convém ressaltar, em primeira análise, que o patriarcalismo apresenta como conceito primordial a supremacia do homem nas questões sociais. A partir disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou em 2018, que os homens ganham, aproximadamente, 30% a mais que a população feminina, dessa forma, é notório que ocorre uma desvalorização delas, mesmo diante a um mesmo serviço prestado e a mesma carga horária; o que ocasiona na discriminação de gênero. Desse modo, Habernas, filósofo e sociólogo alemão,  já enunciava que incluir não é somente trazer pra perto, mas também, respeitar e crescer junto com o outro; ou seja, as raízes históricas da mulher voltada apenas para cuidar da casa, criar os filhos e fazer comida, deve ser enaltecida, pois, elas são figuras de extrema importância para a formação de qualquer indivíduo e, portanto, não devem ser tratadas como incapazes de algum serviço.    Cabe mencionar, em segundo plano, que a educação é de veemente destaque para a construção de um ser humano academicamente. Mediante á isso, as discussões da mulher brasileira no mercado de trabalho, está relacionado com os fundamentos educacionais históricos, pois,antigamente, se a criança fosse uma menina, as suas esperanças de ter um aprendizado formal nas instituições eram quase nulas, por outro lado, os meninos tinham prioridade devido aos ensinamentos que se estendiam a regras militares e estratégias de batalhas. Dessa maneira, é explícito que como o filósofo alemão, Immanuel Kant, já apresentava, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", o ser masculino apresentava melhores benefícios estudantis, o que ocasionou, atualmente em salários superiores e maior prestígio social e econômico.    Diante dos fatos supracitados, é essencial que medidas sejam adotadas para que não ocorra uma discriminação de gênero e, além disso, a população se torne mais igualitária. Para que isso advenha, o Ministério da Educação deve implantar nas instituições escolares, atividades atrativas aos estudantes e educadores, como bancadas interativas de arte, culinária, costura, reafirmando as questões históricas, mas indicando os avanços de cada grupo e, mostrando que não tem cargo específico para cada gênero. Ademais, cabe a mídia, grande influenciadora da sociedade, divulgar tais projetos.