Materiais:
Enviada em: 25/04/2019

A mulher primitiva tinha um papel limitado na sociedade: afazeres domésticos e procriação. Todavia, na modernidade essa mentalidade já foi ultrapassada. Hoje em dia o sexo feminino vem ganhando espaço no mercado de trabalho e, portanto, é desafiado a encontrar o equilíbrio em mante-se ativamente em todos os âmbitos sociais. Nessa perspectiva, existem desafios que devem ser superados de imediato para que uma sociedade integra seja alcançada.        Infelizmente, a política e os direitos trabalhistas do Brasil não andam consoantes ao novo modelo de mercado onde existe uma crescente participação das mulheres. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia estatística), as mulheres recebem apenas 76,5, em média, do rendimento mensal dos homens. Essa deficiência no regimento brasileiro trás à tona a desigualdade de gênero persistente no pais. Visto também que os maiores cargos de prestigio nas empresas são ocupados pelos homens, o sexo frágil sempre estão um passo atrás equiparado ao sexo masculino.        Faz-se mister, ainda, salientar que as mulheres precisam manter a coerência entre trabalhos domésticos e o emprego fora de casa. Desse modo, esses fatos tornassem como um impulsionador que restringem sua atuação no mercado de trabalho. De acordo com o poeta Carlos Drummond de Andrade: “no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”, percebe-se que a mulher ao longo do seu desenvolvimento na sociedade sempre encontrou empecilhos que reduzissem suas atuações. Conquanto, é preciso quebrar as correntes que prendem ao passado e liberar os caminhos para um futuro promissor.         Infere-se, portanto, que ainda há entraves que prendem a igualdade de gênero no mercado brasileiro. Sendo assim, é necessário que o Poder Legislativo crie um projeto de lei com o nome “igualdade já” que garanta os salários iguais para homens e mulheres ocupantes do mesmo cargo com o intuito de permitir os direitos trabalhistas e reduzir a desigualdade de gênero. Além disso, as empresas devem contribuir sendo flexíveis em dias e horários de trabalho para que as mulheres possam encontrar o equilíbrio de suas funções em sociedade e no lar. Dessa forma, o Brasil poderá superar o problema da desigualdade trabalhista e começará a dar passos largos para um futuro igualitário.