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Enviada em: 25/04/2019

É inegável que a inserção de mulheres no mercado de trabalho brasileiro tem se tornado cada vez mais comum. No entanto, nem sempre foi assim. As mulheres só passaram a conquistar seu espaço após a Revolução Industrial, na segunda matade do século XVIII. Junto a essa enorme conquista, veio a discriminação que, embora aconteça em menor proporção nos dias atuais, infelizmente ainda se encontra presente nas relações de trabalho, e isso precisa ser resolvido com urgência.  De início, é necessário compreender que a introdução de mulheres no mercado de trabalho representa uma quebra de paradigma, no qual o homem era responsável por sustentar a família e a mulher por cuidar dos filhos e das atividades domésticas. Entretanto, isso não significa que são oferecidos às mulheres os mesmos salários e as mesmas oportunidades dadas aos homens. Dentre os inúmeros tipos de discriminação presentes na sociedade brasileira, encontra-se a desigualdade de gênero, que caracteriza uma hierarquia, na qual o homem está acima da mulher e, por isso, deve ocupar os melhores cargos e receber os salários mais altos.  Além disso, a representatividade feminina no mercado de trabalho configura sua independência. Um grande exemplo da emancipação da mulher foi quando Rita Lobato Velho Lopes se tornou, em 1887, a primeira brasileira graduada no ensino superior. Desde então, as brasileiras têm lutado por sua autonomia e obtido sucesso, pois, segundo dados do Ministério do Trabalho, a participação feminina no mercado de trabalho formal, no ano de 2016, já era de 44%.  Infere-se, portanto, que, embora a inserção das brasileiras no mercado de trabalho represente uma grande conquista, ainda é marcada pela desigualdade de direitos, que não deveria existir, pois está previsto na Constituição Federal de 1988 que todos são iguais perante a lei. Nesse viés, é necessário que haja uma melhor aplicação da lei, visto que mulheres recebem menos do que os homens. Ademais, é fundamental que o Ministério do Trabalho mostre, por meio de campanhas, a importância feminina para o mercado de trabalho. Assim, cada vez mais, as mulheres brasileiras conquistarão seu espaço no trabalho formal e, consequentemente, sua independência.