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Enviada em: 25/04/2019

A figura feminina se encontra inserida no mercado de trabalho desde a Primeira Revolução Industrial , na qual mulheres e crianças tiveram de trabalhar devido à elevada demanda de mão de obra , e , desde então , conquistou diversos direitos antes exclusivos da população masculina . Porém , mesmo diante de um contexto mais igualitário e abrangente , a mulher ainda sofre com o preconceito e salários menores em todas as áreas de atuação , chegando a absurdos cinquenta e três porcento de salário a menos que os colegas do sexo oposto , segundo pesquisa publicada pelo IG notícias . Nesse viés , dois aspectos fazem-se relevantes : a falha educacional em quebrar tal paradigma de inferioridade feminina e o desigual fornecimento de oportunidades .   Primeiramente , a escola , como responsável pelo desenvolvimento cognitivo e formação sociocultural do aluno , deve quebrar o ideal de inferioridade que cai sobre a mulher , grande marca herdada da antiga estrutura patriarcalista e opressora da sociedade . Segundo o senso de 2010 realizado pelo IBGE  , cerca de quarenta e nove porcento das mulheres eram economicamente ativas , grande avanço se comparados aos treze por cento de 1950 , mas com números ainda inferiores aos masculinos . Conclui-se que apesar do desenvolvimento e conquistas sociais já alcançadas , a realidade atual sofre as consequências da antiga estruturação econômica , ideal que , com o devido investimento educacional , pode ser substituído pela igualdade e cooperação entre os sexos .   Ademais , uma vez ingressa no mercado de trabalho , a mulher também sofre com o desigual fornecimento de oportunidades , muitas vezes ocupando cargos menos relevantes . Assim como dito em uma reportagem publicada no IG notícias , apesar de as mulheres comporem mais da metade da população brasileira , sua participação , por exemplo , na Câmara dos Deputados , está restrita a pouco mais de um décimo dos participantes totais , além de representarem menos de quarenta porcento dos cargos gerenciais em empresas . Por compor a maior parte da população nacional , a mulher deve se conscientizar de seus direitos e lutar por uma condição igualitária e justa , o que levará o país ao pleno desenvolvimento social e econômico .   Portanto , diante da falha educacional de conscientizar os alunos e da desigual oportunidade no mercado , uma mudança faz-se necessária . Por conseguinte , o Ministério da Educação , responsável pelo desenvolvimento educacional do país , deve , por meio de verbas governamentais , promover a igualdade e a conscientização , ao fornecer aulas de atualidades que tratem e debatam sobre o tema, além de palestras públicas educativas , ao fornecer a todos o conhecimento necessário para que preze e lute por seus direitos , de forma a propiciar a criação de uma sociedade com iguais oportunidades .