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Enviada em: 25/04/2019

A mulher foi inserida no mercado de trabalho desde a Revolução Industrial, em que trabalhava a mesma carga horária que o homem e ganhando menos que eles. Passaram-se mais de dois séculos e as mulheres continuam reinvidicando melhorias não só nas condições de trabalho bem como salarial. O que mais é questionável se dá ao fato dessa diferença não ter uma explicação coerente e plausível. Será que as mulheres não se prepararam para o mercado de trabalho ou o mercado de trabalho não se preparou para receber as mulheres?       Há algum tempo as mulheres travaram uma batalha contra os preceitos da sociedade patriarcal, dentre eles, sua inserção no mercado de trabalho. Embora sejam portadoras de diplomas de nível superior, as mulheres perdem vagas de emprego ou de promoção para os homens que muita das vezes não os têm, conforme pesquisa reallizada pelo Instituto Ethos, no Brasil. Além disso, empresas alegam que empregar mulheres em seu quadro de funcionários se torna honeroso, visto que elas tem o direito à licença maternidade variando de quatro a cinco meses dependendo da empresa e a função que ela ocupa deve ser contemplada por outra pessoa para dar continuidade ao serviço.       Tal como a mulher se molda para o mercado de trabalho, ela ainda realiza outras tarefas, acumulando papéis, como dona de casa, educadora dos filhos e esposa. Esse acúmulo de funções não  a impede de entrar no mercado de trabalho, porém dificulta bastante e como forma de minimizar contratempos, a mulher se submete a trabalhar em empresas mais próximas de casa ou se dedicar exclusivamente ao lar. No entanto, para muitas essas divergências são uma forma de impulsioná-las, visto que em grande parte, as mulheres se tornaram donas dos próprios negócios, sua representatividade em microempresas e no setor público já está maior que os homens como informa os dados do Ministério do Trabalho.        Deste modo, o governo em conjunto com o Ministério da Educação deve promover políticas públicas em caráter de urgência para criação e ampliação de creches e pré-escolas para ofertar vagas para mães que pretendem se inserir no mercado de trabalho, assim como, em conjunto com o Ministério do Trabalho deve promover campanhas de igualdade de gênero. Assim poderemos ter uma sociedade igualitária e menos patriarcal, como eternizou Confúcio em sua frase "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros".