A revolução industrial cooperou para a inserção da classe feminina no mercado de trabalho as condições para realização das suas funções eram precárias e a remuneração era inferior a dos homens. Após décadas de lutas as mulheres ganharam seu espaço e grandes avanços foram alcançados,contudo ainda existe a discriminação nas relações de trabalho. É necessário sanar esse problema. Segundo dados do ministério do trabalho as mulheres já representam 44% dos empregos formais e também são a maioria entre as pessoas com ensino superior,contudo a classe feminina sofre com a discrepância salarial. Evidentemente o sistema capitalista tira vantagem da falta de igualdade de gênero contratando funcionárias com maior grau de escolaridade pagando salários mais baixos em relação aos homens. O desemprego é estruturalmente mais alto entre mulheres que tem filhos.Esse ato discriminatório parte do pressuposto que os filhos atrapalham o desenvolvimento do trabalho e consequentemente comprometendo o lucro da empresa. A desigualdade de gênero não se restringe apenas a esfera trabalhista. Culturalmente é atribuída a classe feminina a responsabilidade de grande parte das funções domésticas.Relacionar o trabalho remunerado e as atividades do lar é um grande desafio nesse contexto as mulheres passam a ter duas jornadas de trabalho ocasionando uma sobrecarga tanto física quanto mental acarretando em problemas de saúde. É necessário atenuar a desigualdade de gênero para se estabelecer uma sociedade justa.O governo deve impor o cumprimento da lei estabelecida na consolidação das leis do trabalho(CLT) que garante a equiparação salarial, é preciso que haja uma fiscalização rigorosa com multas para as empresas que infringir oque foi estabelecido pela lei.É importante que o ministério da cultura promova palestra através de ONGS nas escolas com o tema igualdade de gênero com enfoque na participação da mulher brasileira no mercado de trabalho.