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Enviada em: 27/04/2019

Durante a Segunda Guerra Mundial, as mulheres foram a principal mão de obra para sustentar a economia no período de conflito, por ser uma categoria desprivilegiada de baixa remuneração. Outrossim, nos dias atuais esse cenário não está tão distante da realidade atual, sendo visível a desigualdade salarial e o preconceito ainda existente na atuação das mulheres fora do ambiente domiciliar. Em uma perspectiva inicial, a Revista Veja informa que cerca que 70% das mulheres dentro do mercado de trabalho recebe um salário menor do que um homem que exerce a mesma função. Em concordância com os dados apresentados, é lamentável a realidade vivência dentro de um período moderno que está baseado na Constituição Cidadã, em qual o principal fundamento é isonomia da população.Entretanto, mostra-se a ineficiência do Estado em promover um direito social, refletindo um descaso com o sexo feminino em todos os âmbitos sociais. De acordo com o Carlos Tavares-sociólogo- a sociedade brasileira é formada pelo patriarcalismo, ou seja, o homem é autoridade dentro do meio familiar.Dessa maneira, é notório o tabu enraizado na cultura brasileira, dificultando a ascensão das mulheres em um território marcado pelo o preconceito de gênero. Ademais, é contestável a falta de medidas sociais que transforme esse cenário irregular, marcado por preconceito, desigualdade social e econômica. Portanto, para reverter essa estrutura social arcaica é necessário atuação do Estado pôr em vigor as leis sociais apresentada pela Constituição de 1988, por meio de órgãos fiscalizadores que possam monitorar e auxiliar o progresso do princípio da igualdade, para que a população possa usufruir da equidade e do bem-estar coletivo.Cabe, também, empresas públicas e privadas apresentar palestras socioeducativas, com mulheres relatando sobre a ruptura do paradigma existente da dona de casa, com objetivo de incentivar a presença da diversidade dentro do ambiente do trabalho.