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Enviada em: 30/04/2019

Foi no período da primeira revolução industrial que a mulher começou a entrar no mercado de trabalho. Embora tenha sido de uma maneira desigual a dos homens, pela primeira vez a dama foi "vista" pelo mercado capitalista. No entanto, a mulher brasileira enfrenta muitas dificuldades no ramo de atividades trabalhistas, motivada não só pela sobrecargas de tarefas, mas também pela diferença salarial, em relação aos homens.        Em primeira análise, a dupla jornada de trabalho tem sido um grande fator para o estresse feminino. De acordo com com uma pesquisa da ISMA-BR - International Stress Management Association, as mulheres estão sobrecarregadas de tarefas, e esse fator é a causa do estresse, que atinge 94% delas. Além disso, também tem os afazeres domésticos, a criação dos filhos, e os negócios de trabalho que são resolvidos em casa, deixando-as mais cansadas, estressadas e sobrecarregadas.              Ademais, a diferença salarial comparada a dos homens, é gritante. No ano de 1932, a mulher teve direito ao voto depois de tantas reivindicações e discussões. Isso fez com que fossem quebradas as barreiras de direitos que não tinha às mulheres. Porém, em contrapartida não foram todas quebradas. Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a renda das mulheres brasileiras é 42, 7% menor que a dos homens, fazendo-as trabalhar mais - pela dupla jornada- e receberem menos.          Diante dos argumentos citados anteriormente, é dever do Ministério do Trabalho investir em direitos salariais iguais para todos -homens e mulheres- por meio de reajustes salariais. Além disso, o Governo Federal deve investir em atividades nos turnos opostos ao horário de aula, atividades nas quais tenham um fundo educativo e produtivo às crianças, por meio de aulas, atividades interativas, dinâmicas e lazeres em ambientes abertos, para que as damas não tenham mais trabalho ao chegarem em casa, e assim diminuir a carga de tarefas tanto domésticas quanto tarefas do trabalho.