Materiais:
Enviada em: 27/04/2019

A mulher brasileira enfrenta muitos desafios para conseguir entrar e permanecer no mercado de trabalho. Tal situação ocorre devido ao modelo patriarcalista da sociedade, o qual preconiza a ideia de que o homem é o provedor do lar e sua companheira responsável pela casa e filhos. Logo, tal característica,lamentavelmente, contribui para a existência da segregação feminina no trabalho, como: menor remuneração e dupla jornada de trabalho.        Apesar, da ocupação feminina ter aumentado no trabalho formal, elas ainda têm grandes desafios a enfrentar,por exemplo, a menor remuneração em comparação aos homens. Tal dado é fornecido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), o qual afirma que as mulheres ganham 23,5% menos que os homens para desempenharem as mesmas funções. Sendo assim, a discrepância salarial evidencia a segregação de gênero no trabalho, sendo esse um problema atual.     Por conseguinte, a dupla jornada de trabalho feminina aumenta a disparidade entre os sexos. Segundo o "IBGE", as mulheres trabalham,em média, quatorze horas a mais que os homens por semana. Tal situação ocorre, porque elas têm que conciliar as atividades domésticas com o trabalho. Portanto, cumprem uma jornada maior e recebem menos, fato que aumenta os desafios para a igualdade de gêneros no mercado trabalhista.       Diante do exposto, o governo federal, por meio do poder legislativo, deve criar um projeto de lei que conceda multas as empresas que pratiquem a diferença salarial entre gêneros que realizem as mesmas funções. Tal medida ocorreria pela fiscalização do Ministério do Trabalho que iria fazer auditorias nas empresas com a finalidade de diminuir a disparidade dos salários. Logo, as principais pessoas a serem afetadas seriam do sexo feminino, pois teriam mais igualdade perante aos homens e sofreriam  menos preconceitos de gênero.