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Enviada em: 25/05/2019

A crescente a participação da mulher no mercado de trabalho e o notório o aumento de sua importância na economia são reflexos das lutas femininas nos séculos XIX e XX por sua inserção nesse ambiente. Entretanto, a brasileira ainda não está em igualdade perante o sexo masculino no ambiente de labuta. Nesse sentido, convém analisar as causas, consequências e possível medida à atenuação desse quadro desfavorável ao segmento feminino.        Mormente, observa-se que elas são a maioria com ensino superior e ganham menos que eles em diversas áreas de atuação, bem como quanto maior o cargo será maior a diferença salarial e que as empresas costumam avaliar a disponibilidade que a profissional mulher tem para contratá-la ou promovê-la. Nesse contexto, segundo o portal de notícias G1, o segmento feminino ganha menos que o masculino em todos os cargos e áreas, assim como elas são minoria em cargos de gestão. Dessa forma, é inaceitável que após séculos de lutas ainda se vejam esses tipos de desigualdades salariais e de critérios inadequados de contratação e promoção.       Por consequência, percebe-se que muitas trabalhadoras deixam seus empregos, aumentos ou promoções porque são vítimas de assédio sexual por parte dos chefes que insinuam troca de favores por ganhos na carreira profissional ou até não demissão. Nessa conjuntura, segundo a revista Exame, quando elas ganham mais é por estarem em segmentos mais lucrativos ou por ocuparem postos mais elevados, bem como esses empregos com altos salários também oferecem maiores riscos de assédio sexual. Sendo assim, é inadmissível que essas situações se permaneçam nos dias atuais, bem como não haja atitude por parte do Estado para mudar esse quadro.       Verifica-se, portanto, que medidas são necessária para a diminuição dessa problemática. Logo, o Ministério da Justiça e Ministério da Cidadania deveriam criar um programa de combate a esta desproporcionalidade salarial e abusos sexuais, por meio de fiscalizações das empresas e divulgações desses fatos que colocam a mulher como inferiores, com a criação de um canal de denúncia, com palestras em organizações, escolas e propagandas nos meios de comunicações, a fim de que possa ocorrer uma igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho brasileiro. Destarte, a médio prazo ocorrerá diminuição desses casos que contribuem à continuidade desse problema.