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Enviada em: 05/05/2019

No Brasil, a inserção da mulher no mercado de trabalho tem crescido paulatinamente. Nas décadas passadas, o número de carteiras assinadas do sexo feminino teve bastante representatividade. Entretanto, as ocupações, funções e os salários dessas mulheres não acompanham a disponibilidade de postos de trabalho. Existe ainda uma disparidade entre os sexos nesse exposto cenário.     É importante ressaltar, em primeiro plano, a mulher passou a ser inserida no mercado de trabalho com o advento da Revolução Industrial no séc. XVIII como forma de fortalecimento industrial. Semelhantemente, segundo dados estatísticos do Ministério do Trabalho houve ascendência em números da participação feminina de 2007 à 2016 correspondente a 44% do mercado formal.     Por outro lado, as distribuições de ocupações, funções e principalmente os salários são sempre inferiores se comparado as remunerações do sexo masculino. Essa questão ocorre devido o Capitalismo, modelo econômico vigente desde o séc. XX com o fim da Guerra Fria, o qual estabelece certas dificuldades de destaque feminino no mercado de trabalho.     Infere-se, sobretudo, uma certa resistência dos homens com relação a essa inserção da mulher no mercado. Urge, portanto, uma ativação do Estado por meio de politicas publicas, que promovam a criação e ampliação de pré-escolas e creches, visto que, constitui-se de dispositivos eficientes da diminuição da carga e quantidade de atividades geridas pela mulher. A dicotomia mulher-cuidadora frente ao homem-provedor deve ser superada por meio do diálogo e da ação.