Materiais:
Enviada em: 28/04/2019

O mercado de trabalho, por décadas foi massivamente ocupado por homens, tendo uma visão machista e patriarcal de que a mulher é inferior ou incapaz. Todavia, com o decorrer dos anos, a mulher começou a inserir-se em áreas até então vistas como masculinas, o que notóriamente desconstrói uma sociedade machista, ainda que hajam lacunas a serem preenchidas, como igualdade salarial entre os gêneros e maior participação da mulher em cargos públicos.        A inserção da mulher no mercado de trabalho aconteceu de maneira tardia, pois, na visão de uma sociedade patriarcal, o único ambiente que a mulher poderia e deveria estar, seria em casa. Contudo, ao decorrer dos anos aconteceu a introdução feminina em áreas até então ocupadas por homens de forma massiva. Em contrapartida, não existe igualdade salarial entre os gêneros, mesmo que exerçam a mesma função em um mesmo local, pois, a visão errada de inferioridade associada a mulher ainda dura.           Em 1995, foi efetivada no Brasil uma lei que prevê o incentivo da mulher na política por meio de cotas nos partidos para a candidatura das mesmas. No entanto, ainda que sejam maioria na sociedade, não vê-se representação feminina em cargos públicos na mesma proporção. A mulher é inferiorizada, julgada e subestimada quando decide ocupar um lugar de fala ou de poder, por uma sociedade machista que não tem maturidade para distiguir gênero de inteligência e capacidade.        Ainda que a participação feminina no mercado de trabalho tenha avançado nas últimas décadas, ainda existem barreiras a serem quebradas. É preciso que haja maior fiscalização do Estado com relação a igualdade salarial entre os gêneros, bem como na política de cotas nos partidos. Também deve haver adição de incentivos na mídia e escola para que a mulher tenha clareza de que não é inferior, tampouco incapaz de inserir-se em áreas ocupadas por homens.