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Enviada em: 07/05/2019

De acordo com a constituição federal de 1988 todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Contudo, no que se refere a mulher no mercado de trabalho, observa-se que não só o assédio, mas também a ocupação de cargos inferiores, são desafios para estabelecer a igualdade presente na constituição.   Em primeiro plano, é válido citar como exemplo um dos episódios da série "The good doctor" no qual a personagem Claire, residente de cirurgia, é assediada pelo seu superior e se sente vulnerável pois é ameaçada a perder seu emprego se denunciar o crime. Analogamente, de acordo com a pesquisa realizada  pelo site Uol, 23% das mulheres brasileiras sofrem assédio no trabalho. Certamente, isso ocorre devido a cultura machista que objetifica a mulher tornando-a inferior e propensa a qualquer tipo de desrespeito.   Somado a isso, a falta de ocupação feminina nos cargos gerenciais é um reflexo dos desafios enfrentados para a desmistificação da imagem de dona de casa. De acordo com o G1, apenas 37% das mulheres ocupam cargos de gerência nas empresas, isso sucede em virtude do preconceito enraizado desde o Brasil colonial que as mulheres ficavam em casa para cuidar dos filhos e do trabalho doméstico enquanto os homens saiam para trabalhar. Dessa forma, medidas são necessárias para desmistificar essa errônea  imagem feminina e estabelecer a igualdade.  Destarte, para amenizar os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho, o Ministério do Trabalho deve implantar palestras nas empresas com psicólogos para incentivar à denúncia do assédio e dar apoio psicológico para que as mulheres não se sintam coagidas como a personagem da série "The good doctor". Além disso, as empresas devem fazer promoções para o aumento de cargos baseada na capacidade intelectual de seus funcionários, sem distinções de gênero e criar cotas para aumentar a quantidade de mulheres no mercado de trabalho. Por fim, será estabelecida a igualdade presente na constituição de 1988.