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Enviada em: 28/04/2019

A questão da mulher inserida no mercado de trabalho tem origem na Revolução Industrial. Durante esse período, a remuneração do trabalho nas fábricas era pouca e para que a família tivesse uma renda maior, mulheres e crianças trabalhavam nas fábricas. Cabe ressaltar que as Grandes Guerras Mundiais também contribuíram para a inserção da mulher no mercado de trabalhado assalariado, pois seus maridos eram mortos ou voltavam para casa incapazes de trabalharem. Nesse contexto,há questões que precisam ser avaliadas: os obstáculos que as mulheres enfrentaram no ambiente dde trabalho no século XVIII; e os reflexos desses obstáculos hodiernamente.   Em primeira análise, deve-se entender que a Revolução Industrial foi um marco na história no que tange à atuação feminina no mercado de trabalho. Cargos que antes era predominantemente ocupados por homens, após a revolução esse cenário começou a mudar. Infelizmente, o início da emancipação feminina veio de forma desvalorizada, as mulheres eram consideradas inferiores aos homens, e por isso, recebiam menos que eles. Além do salário baixo, elas sofriam abusos sexuais, humilhações e /ou agressões verbais.    Em segundo lugar, apesar de se passarem séculos após o início da emancipação feminina no mercado de trabalho, é possível encontrar desigualdade salarial entre homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo/função. Isto é, a mulher ainda é vista como alguém responsável por cuidar apenas da casa e dos filhos, um ser frágil que necessita de um homem provedor do lar. Contudo, esse pensamento é antiquado, pois a mulher vem ganhando espaço e autonomia com o passar dos anos. Vê-se hoje mulheres, além de cuidar da casa e dos filhos, ingressam na política, na economia, na indústria e até mesmo comandam um país. Todavia, a desigualdade salarial referente ao sexo ainda está longe de acabar.   Portanto, em todos esses problemas, é visível a importância  da ação do Ministério do Trabalho e Emprego e da Organização Internacional do Trabalho, no sentido de incentivar empresas e indústrias,  pública  ou privada, a contratação de mulheres nos cargo de chefia, dando mais voz e vez para elas. Bem como, a implementação de leis que abolem a desigualdade a desigualdade salarial entre homens e mulheres que ocupem o mesmo cargo ou exercem a mesma função. Da mesma forma, as próprias mulheres devem se imporem, solicitando aos seus governantes os mesmo direitos que os homens no que refere às funções exercidas, carga horária ou salário recebido. Em suma, as mulheres de hoje não precisem passar pelo mesmo cenário vivido pelas mulheres no séculos XVIII.