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Enviada em: 29/04/2019

As lutas sociais, tais como o movimento feminista, proporcionaram a desconstrução da figura feminina como apenas " donas de casa ", e essas passavam a se inserir melhor na sociedade.Entretanto, ainda há impasses a serem corrigidos, é fato que nem todas as mulheres obtiveram sucesso nessa inserção e com relação à situação no mercado de trabalho, ainda existem problemas não resolvidos.Nesse sentido, convém analisarmos os principais pontos dessa problemática.          É primordial ressaltar a negligência governamental brasileira como fator determinante do cenário atual.O artigo 5ª da Constituição Nacional de 1988 menciona que todos somos iguais perante a lei.Porém, essa perspectiva é de longe o que se comprova na realidade à medida que maior parte da população trabalhista do gênero masculino ganha salários maiores que as mulheres, ocupando mesmo cargo e obtendo desempenhos iguais, fato exposto pelo programa de televisão Fantástico em 2017.Infelizmente, situações como essas são tidas como normais na sociedade hodierna.Nesse contexto, evidencia - se a prática da regulamentação como forma de combate à problemática.            Além disso, nota - se a falta de interesse em alguns ofícios por parte das mulheres.A exemplo disso, o portal de notícias O Globo, em uma de suas reportagens, demonstrou que o número de figuras femininas em trabalhos como o de mecânico, taxista e engenheiro são minoria, isto é, cerca 25% apenas.Eles mostraram também que o contrário acontece em cargos na área da saúde ( medicina, enfermagem, fisioterapia) na qual as mesmas representam quase 60%.Isso comprova que há uma distribuição desigual das mulheres nos diversos tipos de empregos, necessitando de uma resolução ou atenuação dessa adversidade.             Fica claro, portanto, que é imprescindível a mitigação desse desajuste salarial e do desinteresse das mulheres em determinados cargos.Para tanto, o poder Legislativo, que tem como função a criação de leis que visem o desenvolvimento social, e a mídia, responsável pelo fluxo de informações no Brasil e no mundo, devem elaborar leis e campanhas publicitárias, as leis para garantir que os salários das mulheres e dos homens sejam iguais, quando ocuparem cargos e funções equivalentes, já as campanhas para manifestar a importância de profissões negligenciadas pelas mulheres.Isso acontecerá por meio de investimentos de empresas parceiras desses órgãos e divulgação em massa, com apoio do governo, que até então não entrava em ação em prol do reajuste salarial feminino. Espera - se, com isso, concluir a inserção das mulheres no mercado de trabalho e oferecer um ambiente no qual elas não sejam diferentes dos homens perante a lei.