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Enviada em: 30/04/2019

O filme "Histórias Cruzadas" aborda a vida de mulheres brancas que são donas de casa, e negras que são empregadas domésticas. Dessa forma, a luta pela inserção no mercado de trabalho pelo público feminino teve desavenças de acordo com a raça e passou por vários processos até que o público conquistassem cargos. Porém, mesmo com a evolução, ainda há uma grande diversidade entre homens e mulheres no que diz respeito a remuneração e oportunidade. Diante disso, é importante analisar o surgimento do interesse feminino pela empregabilidade e seu impacto.    Primeiramente, o fim da primeira guerra mundial deixou os homens impossibilitados de trabalhar por questões físicas. Nesse contexto, as mulheres tomaram os cargos masculinos, que contavam com a mão de obra em indústrias. Porém, antes da inserção de mulheres brancas no âmbito de emprego, as negras já trabalhavam como babás em casas, e foi nesse período que o grupo feminino, no geral, começou a se questionar pela posição de dona de casa em tempo integral. Assim, por conta do machismo, elas encontravam dificuldades em se afirmar boas o suficientes para os cargos, o que é explícito no livro "Sejamos Todas Feministas" que apresenta a necessidade de meninas se vestirem com menos feminilidade em seus trabalhos para serem respeitadas. Além disso, o grupo negro sofreu com o preconceito, pois segundo a artista europeia e negra FolaKemi o preconceito contra sua cor e sexo deixa de inspirar jovens negras e, consequentemente, diminui a representatividade.    Ademais, segundo estudos feitos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia) as mulheres trabalham mais do que os homens e são a maioria no ensino superior, mas ainda assim têm salários mais baixos. Ou seja, isso acontece devido a grande presença masculina em cargos de gerencia, o que impede que mais moças estejam no topo da cadeia de trabalho. Por conta disso, a representatividade de líderes femininas é menor, e as mulheres se veem sem oportunidade de crescer. Logo, segundo o jornal Folha de Pernambuco, o grupo é um dos principais geradores da economia brasileira. Por conta disso, esse coletivo poderia colaborar com a economia se seu trabalhado fosse valorizado em um país que não é de primeiro mundo e que precisa evoluir economicamente para atender a demanda populacional.   Torna-se evidente, portanto, a necessidade de impulsionar a entrada de mulheres na empregabilidade. Por isso, o Ministério do Trabalho deve solicitar a criação de uma lei que permita uma determinada porcentagem de fêmeas no âmbito corporal, porque isso irá impedir que gerentes escolham apenas candidatos do sexo masculino. Para que isso ocorra precisa de aprovação do Congresso Nacional e, após isso, do Senado. Por meio desse processo, empresas podem ser multados caso não atendam as exigências. Assim, a representatividade trará respeito e oportunidade para empoderar o grupo.