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Enviada em: 05/05/2019

A Revolução Industrial- Marco do Cientificismo- Proporcionou a entrada feminina no mercado de trabalho, em meados do séc xviii, sob a ausência de mão de obra suficiente nesse período. Entretanto, o valor pago já era inferior comprovando que a aversão a participação da mulher no mercado de trabalho não é recente. Nesse viés, torna-se imprescindível  a conscientização da sociedade sobre a importância da mulher no mercado de trabalho.                                                                                                         Indubitavelmente, fatores religiosos  agravam tal aversão e mitigam a participação feminina no mercado de trabalho, sob a ideia de que o homem deve atuar como provedor do lar. Além disso, ideias como essa fortalecem sentimentos machistas dando a entender que o homem possui superioridade. Dessa forma, a má interpretação religiosa pode se torna um empecilho no ingresso de mulheres mercado de trabalho ou uma justificativa para uma menor remuneração. Nesse viés, o Estado deve impor seu teor laico sobre ideias individualistas.                                                Paradoxalmente, políticas afirmativas tornam-se o alicerce no combate as desigualdades de gênero. Por exemplo, a Lei das domésticas que propiciou direitos trabalhistas fundamentais para uma melhor qualidade de vida. Ademais, as Cotas Partidárias, asseguram garantias fundamentais para ingresso feminino na política. Dessa forma, políticas afirmativas são essenciais para o Brasil alcançar a igualdade de gênero.                                 Em suma, a fim de conscientizar a sociedade sobre a importância da mulher no mercado de trabalho, é necessário uma ampla participação entre Estado. Cabe ao Estado, ampliar as políticas afirmativas e o seu teor laico, para que fatores religiosos não mitiguem a participação feminina no mercado. Ademais, através das mídias sociais, deverá promover campanhas publicitárias contra o machismo, despertando na sociedade o ideal de igualdade de gênero, comprovando o pensamento da ex-presidente Dilma Rousseff, "A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um princípio essencial da democracia".