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Enviada em: 01/05/2019

Historicamente, a presença da mulher no mercado de trabalho vem evoluindo consideravelmente, a passagem de dona de casa, a qual não podia trabalhar muita das vezes, tendo como função somente cuidar da casa, filhos e marido, para a ocupação de grandes cargos, para o empreendedorismo, entre outros, é um importante passo dentro da quebra desses paradigmas retrógrados.       Sob esse viés, ainda pode-se apontar as dificuldades as quais a sociedade feminina ainda sofre, como a discriminação, a inferiorização, entre outras. Segundo dados de uma pesquisa realizada em 2017 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios contínua (PNAD C) comprovam que ainda há muito a conquistar na na direção da igualdade de gênero, pois 40,2 milhões de trabalhadoras, 24,3% haviam completado o ensino superior, enquanto entre os homens ocupados a proporção era de 14,6%. Além disso, em média, as mulheres que trabalham recebem rendimentos 24,4% menores que os dos homens. O que mostra-se desproporcional, tendo em vista que mesmo mulheres possuam nível superior dentre outras especializações, ainda sofrem com o fato de receberem menos, exercendo o mesmo trabalho que os homens, possuem dupla jornada, do trabalho para o lar, cuidando da casa, dos filhos, e muitas vezes do marido. É notório que a desigualdade ainda existe e que as mulheres ainda tenham que conquistar muitos espaços.       Contudo, cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Governo Federal, criar palestras nas escolas, campanhas dentro das mídias, assim, cooperando para a desconstrução desse paradigma onde mulheres são inferiores aos homens dentro do mercado de trabalho. Ademais, o Ministério do Trabalho juntamente com a Receita Federal, elaborem um sistema eletrônico de fiscalização da igualdade de salários entre homens e mulheres nas empresas, o que diminui significativamente o problema das desigualdades salariais, que não são fiscalizadas e nem resolvidas.