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Enviada em: 02/05/2019

Notoriamente, observa-se ao percorrer dos anos o aumento do índice de mulheres inseridas no mercado de trabalho. Sabe-se que a intensificação da conquista deste espaço ocorreu com as revoluções industriais sucedidas no início do século XIX, seguidamente o movimento feminista ganharia força e estabelecerá novas conquistas. No entanto, ainda há um desequilíbrio com relação às atividades desenvolvidas pelos homens e nitidamente verifica-se uma desproporção salarial entre ambos os gêneros.         Historicamente a mulher sempre se limitava a cuidar da casa e da família, pois o homem atuava como provedor do lar. Contudo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017, em todas as regiões do Brasil apesar da mudança desse cenário, constata-se que a mulher ainda dedica-se mais tempo na execução de trabalhos domésticos do que o homem, assim sendo, é inegável que ainda é sobressalente as raízes machistas na sociedade brasileira.        É importante ressaltar que as mulheres se deparam porém, com obstáculos para alcançarem cargos de alto escalão, dentre os quais destaca-se o assédio no trabalho, a gravidez que em alguns casos é vista de maneira preconceituosa e como um prejuízo para a empresa e a ausência de políticas que tratam da isonomia entre os gêneros. Ademais, outro aspecto de suma relevância é o distanciamento  existente da equidade salarial, sendo evidente que mulheres têm um salário inferior ao dos homens no atual mercado de trabalho.        Infere-se, portanto, que é imperiosa uma ação para combater a discriminação da mulher e, por conseguinte, facilitar sua inserção no mercado de trabalho. Decerto, o Estado deve adequar as leis sobre a matéria e garantir sua aplicabilidade, assegurando a não ocorrência de abusos, de chantagens para ocupação de cargos, discriminações, buscando a isonomia entre os gêneros, bem como a promoção de campanhas educativas de incentivo e oportunidades para capacitação das mulheres, sendo fundamental que as mesmas tornem-se mais preparadas e competitivas. Outrossim, a sociedade feminina deve recorrer sempre a justiça quando seus direitos forem violados. 08:05 Fim da conversa no bate-papo Digite uma mensagem...