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Enviada em: 03/05/2019

A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra no século XIX, deu as mulheres o direito de trabalhar, entretanto, houve uma desigualdade salarial e desvalorização do serviço, que permanece até os dia atuais. Segundo o IBGE, as mulheres brasileiras recebem 20,5% a menos que os homens na mesma função. Quando o assunto é mercado de trabalho, a maioria dos indicadores apresentados mostra a mulher em condições menos adequadas que os homens. Nesse contexto, é necessário analisar como a desigualdade de gênero e a falta de espaço feminino no mercado de trabalho influenciam na problemática em questão.    Com certeza o preconceito por parte das empresas é um dos responsáveis pelo menor número de mulheres trabalhando. Isso ocorre porque elas são responsáveis por outras responsabilidades além do trabalho. De acordo com o IBGE, as mulheres gastam 73% do tempo a mais do que os homens em afazeres de casa. Conciliar a vida profissional e as atividades da vida pessoal ainda é um desafio muitas vezes impossível para as mulheres trabalhadoras. Portanto, provavelmente é um dos principais fatores que favorecem a perpetuação desse panorama desigual.   Além disso, nota-se o estereótipo construído pela sociedade de que as mulheres devem ficar em casa apenas para cuidar dos filhos e marido. Em pleno século XX, esse pensamento foi reforçado pelo "American Way of Life", que vendia a imagem da mulher perfeita como a dona de casa, mãe zelosa e esposa dedicada. Conforme o PNAD, as mulheres passaram 20,9 horas semanais cuidado de pessoas, contra 10,8 pelos homens, o que revela maior ocupação e rotina dupla.    Torna-se evidente, que a questão das mulheres no mercado precisa ser revisada. Contudo, o Ministério do Trabalho deve promover a igualdade salarial entre homens e mulheres, por meio da elaboração de leis que exijam dos empregados tal atitude, juntamente com a fiscalização de estabelecimentos, os quais haja uma diferencial salarial entre gêneros da mesma função. Espera-se, com isso, que seja essencial a valorização do trabalho feminino no Brasil.