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Enviada em: 04/05/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa " A mulher brasileira no mercado de trabalho ", hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste profundamente ligada à realidade do país.        É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Desta forma, sabendo que a cidadania consiste na luta pelo bem-estar social, caso os sujeitos não possuam um pleno conhecimento da realidade da qual estão inseridos e de como seu próximo pode desfrutar do bem comum - já que suas fontes de informações estão direcionadas - , eles serão incapazes de assumir plena defesa pelo coletivo. Assim sendo, a falta de oportunidade para mulheres brasileiras no mercado de trabalho não pode ser aceita em nome do combate, também, ao individualismo e do zelo pelo bem grupal.      De maneira congênere, é possível perceber, que no Brasil, a derrubada dos índices de desigualdade salarial no mercado de trabalho para pessoas do sexo feminino exigem tempo, trabalho coordenado e planejamento. O índice de desigualdade salarial para pessoas do sexo feminino na Croácia foi o que mais caiu no mundo. Assim sendo, a Croácia foi o país que mais investiu tempo, trabalho coordenado e planejamento na área, como meios de inclusão feminina em cargos antes não tão frequentado pelas mulheres, tais como, gerente, presidente, jogadoras de futebol e vagas iguais para mulheres e homens em concursos públicos. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coletividade. Seguindo essa linha de pensamento, em 2007 a presença feminina representava 40,8% do mercado formal. Já em 2016, esse número subiu para 44%. Os dados são do Ministério do Trabalho e são baseados em pesquisas do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) e da Relação Anual de Informações       É notório, portanto, que ainda há limitações para garantir a solidificação de políticos que visem a construção de um mundo melhor. Destarte o Ministério do Trabalho deve investir em políticas como a da Croácia que é investir tempo, trabalho coordenado e planejamento na área, como a derrubada da desigualdade salarial e falta de oportunidades de empregos para pessoas do sexo feminino, meios de punição as empresas que se recusam contratar mulheres, e um maior investimento e apoio aos militantes que lutam pela causa, no brasil, para, assim, a problemática venha ser banida da realidade do país. Segundo o pedagogo Paulo freire, a Educação muda as pessoas e essas mudam o mundo.