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Enviada em: 07/05/2019

A ideia de que as mulheres eram submissas aos maridos e tinham como uníca função as ativadades do lar era senso comum nas sociedades pré revolução industrial. Entretanto, apesar de ser corriqueiro elas trabalharem atualmente, resquícios desse pensamento de superioridade do homem ainda estão presentes no cotidiano. Só para ilustrar, a defasagem salarial e o desbalanceamento das atividades na moradia evidenciam uma desigual situação no meio profíssional.  Hoje, apesar de a população ter evoluído em diversos aspectos, a mentalidade de que o sexo feminino é responsável pela casa ainda vigora em muitos casos. Tanto é que, pesquisas realizadas pelo IBGE revelam que as moças que trabalham, dedicam em média 73% mais horas aos ofícios domiciliares do que os rapazes, mesmo os dois usufruindo de tal ato. Isso explica o fato de 28% delas exercerem atividades profíssionais em tempo parcial, uma vez que parte do seu dia é direcionada a casa.  Em consequência, essa diferença de horas formais de ocupação, é um dos fatores que resultam em uma discrepância salarial entre os gêneros. Outro estudo do IBGE demonstra que as funcionárias ganham em média 77% do rendimento pago aos funcionários do gênero oposto, mesmo exercendo a mesma função. Além disso, a discriminação e a subestimação são problemas ainda mais graves, pois podem acabar barrando as oportunidades de emprego, principalmente em áreas ditas masculinas, como é o caso da construção civil e manutenção.  Logo, levando em consideração a importância das mulheres na comunidade, é imprescindível que mudanças ocorram na federação. Os homens devem se propor a ajudar de forma igualitária nos afazeres domésticos, a fim de que não sobrecarrege ninguém e por consequência não atrapalhe os serviços formais. Em consonância a isso, os empregadores devem direcionar cargos e estabelecer remunerações de acordo com a competência e merito do indíviduo, sem distinção de genêro quanto a isso, a fim de oferecer  oportunidades iguais e diminuir a disparidade salárial.