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Enviada em: 17/05/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos defende que todos os indivíduos são iguais em dignidade e direitos. Porém, na contemporaneidade brasileira, muitas vezes, o sexo feminino é inferiorizado em um cenário em que há o predomínio de uma mentalidade machista, que expõem às mulheres à situações de desigualdades. Nesse contexto, se insere a mulher brasileira no mercado de trabalho, no qual ela é submetida a vários problemas, tais como: o preconceito laboral e às disparidades em sua remuneração se comparado ao sexo masculino. Desse modo, são necessárias medidas que resolvam essa situação e garantam o bem-estar da coletividade.         Em primeira análise, destaca-se às diferenças nos salários das mulheres em relação aos homens que desempenham a mesma função. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), "Mulheres ainda ganham 20,05% a menos do que homens". Isso ocorre, pois no Brasil ainda há a persistência de ideias misóginas que, de certa forma, desqualifica o trabalho feminino. Nesse sentido, as mulheres, simplesmente por causa de seu gênero, são vítimas de uma desigual valorização do seu ofício, o que prejudica os seus direitos. Dessa forma, o quadro que compõem o mercado de trabalho do país é representado pelo desprezo à mulher brasileira.         Em segunda análise, vale lembrar acerca da discriminação. Em seu ensaio, Sobre a servidão das mulheres, o sociólogo John Stuart Mill defende o ideal de que há séculos a mulher é considerada inferior "por natureza", entretanto, elas estão relegadas à marginalidade em benefício exclusivo dos homens. Ou seja, o papel ínfero atribuído a elas é criação dos próprios grupos sociais. Da mesma forma, esse pensamento se constitui como explicação do preconceito sofrido por mulheres no ambiente de trabalho. Nesse caso, o homem se superioriza ao sexo oposto e utiliza de ações ou palavras desrespeitosas que comprometem a sua dignidade. Assim, com o predomínio desse entendimento equivocado, a mulher brasileira se encontra no espaço laboral como vítima do sexismo.        Logo, alternativas devem ser tomadas para a resolução dessa problemática. Primeiro: é preciso que o Governo proponha leis trabalhistas que reconheçam a igualdade desses gêneros. Nesse viés, sessões no Congresso Nacional, são imprescindíveis para a discussão do assunto, com o objetivo de buscar meios que culminem na valorização da mulher brasileira em suas atividades laborais, de modo a garantir os seus direitos. Segundo: é importante que as empresas e estabelecimentos comerciais em geral zelem pelo repeito às mulheres. Desta maneira, essas instituições devem adotar políticas de defesa de suas funcionárias, nas quais elas serão amparadas em caso de preconceito. Além disso, os acusados serão abordados por essas unidades, com o fito de não ocorrer novas discriminações.