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Enviada em: 15/05/2019

Na Primeira Revolução Industrial, com o aparecimento das industrias, os burgueses contratavam mulheres com o intuito de pagá-las valores inferiores ao demais. De maneira análoga, é evidente a permanência dessa mazela na sociedade brasileira, seja pela ausência de efetivação, seja pelo machismo enraizado na população hodierna.     Em primeiro lugar, é valido reconhecer que a carência da efetivação das leis no Brasil. Tanto na CLT, bem como a Constituição Federal (1988), no seu artigo 7º, expressão sobre a isonomia salarial, devido a sexo, cor, nacionalidade ou idade. Nesse contexto, rompe-se com tais normas, ao verificar-se que mesmo em vigor elas são aplicadas apenas na teoria e não na prática, haja vista que na sociedade vigente o índice de mulheres que recebem salários inferiores ao seu trabalho só aumenta. Com isso, torna-se gradativo atenuação dessa mazela no cenário contemporâneo.     Em segundo lugar, vale salientar que o machismo percorre de lado a lado com a sociedade. De acordo com o filósofo Emmanuel Levinas, a busca pela melhor maneira para se viver em um grupo social é pela alteridade. Sob esse viés, nota-se que o homem machista quebra com tal lógica quando o mesmo se sente superior a mulher, fomentando o sexismo - muito presente no mercado de trabalho -, uma vez que tal imprudência ainda perpetuam-se ao contexto brasileiro. faz-se necessário uma mudança imediata.      Torna-se evidente, portanto, que tal impasse seja solucionado. Logo, cabe ao Poder Legislativo na figura do Senado Federal junto com o Ministério do Trabalho, fazer inspeções nas empresas - de modo a verificar que elas não estão rompendo com as leis em vigor -, bem como penalizar esses infratores, por meio de fiscalizações no setor de RH, a fim de uma isonomia salarial que corresponda com as leis supracitadas. Sendo assim, as mulheres brasileiras não vão sofrer a mesma mazela ocorrida na Revolução Industrial.