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Enviada em: 15/05/2019

O fato da mulher ainda ter diversos impasses no mercado de trabalho não é novidade, são problemas que decorrem através dos anos causados por uma visão de mundo machista. Também temos em vigor a lei constitucional que deveria garantir a igualdade salarial sem distinção de pessoas, porém não obtém a supervisão necessária, causando uma enorme desigualdade entre os sexos nos aspectos do âmbito profissional.       Durante séculos a utilidade das mulheres na sociedade se resumia a cuidar de seus maridos, de suas casas e seus filhos, sendo os homens  retratados como provedores do lar, existindo ainda nos dias de hoje os que defendem essa tese. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o salário das mulheres são em média 24% inferiores aos dos homens que ocupam a mesma posição, o que apenas reforça a crença de parte da sociedade em tal determinismo biológico, principalmente em empresas e estabelecimentos comerciais de forma sutil.       Apesar de haver uma lei constitucional com o intuito de garantir a igualdade salarial, não ocorre fiscalização apropriada nas empresas para que a mesma seja devidamente executada. Como resultado desse modo de pensar machista e discriminatório, obtemos o aprofundamento da desigualdade, da intolerância, e do preconceito, que devem ser combatidos para que as mulheres sejam tratadas com respeito.       Portanto, cabe ao Governo Federal em conjunto com o Ministério do Trabalho, realizar inspeções nas empresas para melhor execução da lei, podendo também fazer uso de palestras educativas nas mesmas, assim como em instituições educacionais para que seja exposto a importância da igualdade civil, e assim as mulheres se sintam seguras não só em seu ambiente de trabalho, como também na sua vida secular.