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Enviada em: 24/06/2019

No século XVIII, a Revolução Industrial trouxe à existência o mercado de trabalho. Nessa corrida de ascensão do sistema capitalista, a grande demanda por produção fez com que a mão de obra feminina fosse requisitada nas fábricas. A partir de então, mulheres passaram a cumprir jornadas exaustivas de trabalho, com remuneração desumana, e a ser molestadas pelos homens com quem trabalhavam. Hoje, embora tenham ascendido social e profissionalmente, elas ainda lidam com alguns impasses nessas áreas.   Dito isso, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,  deste ano, mulheres trabalham três horas a mais que os homens, semanalmente. Isso inclui o trabalho remunerado, afazeres domésticos e o cuidado dos filhos. Ao considerarmos esses fatos,  evidencia-se a sobrecarga física e emocional que a dupla jornada expõe a mulher brasileira e trabalhadora ainda no século XXI.  Nesse sentido, apesar do espaço conquistado por elas profissionalmente, muitas ainda sofrem para conseguir cargos elevados, como o de chefia. Entretanto, quando conseguem, assim como Margaret, protagonista no filme A Proposta, são praticamente obrigadas a agir com mais rigidez e a esconder suas emoções, se quiserem ser respeitadas e não sofrer possíveis abusos pelos demais funcionários.   Portanto, em relação à problemática que circunda a mulher brasileira no mercado de trabalho, mudanças são necessárias. Primeiro, é preciso que a família entre em um consenso para dividir o trabalho realizado em casa. Assim, as mães não ficarão exaustas com afazeres domésticos e o cuidado dos filhos. Além disso, o Ministério da Educação, junto ao Governo Federal, pode levar palestras educativas as escolas, por meio de psicopedagogos, que mostrem às crianças e adolescentes a importância do altruísmo e do cumprimento de deveres. Isso imprimiria a eles uma mentalidade mais responsável desde cedo. Não menos importante,  as empresas podem criar um ambiente mais seguro as suas funcionárias, por meio de fiscalizações mais rígidas quanto a falta de respeito a mulher, independente de seu cargo. Dessa forma, funcionários desrespeitosos seriam desligados da empresa, que daria espaço a pessoas mais empáticas.