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Enviada em: 15/05/2019

O mundo foi, durante muitos anos, palco de uma sociedade patriarcal, o qual inferiorizava a figura feminina, que tinha o papel de apenas reproduzir e de executar serviços domésticos. Todavia, com as mudanças no cenário mundial, como a Primeira Revolução Industrial, as mulheres, por serem mãos-de-obra baratas, foram inseridas nas fábricas, tendo o primeiro contato com o mercado de trabalho. Apesar de a participação da mulher no mercado de serviços ter aumentado hodiernamente, as desigualdades salariais e as poucas vagas de emprego ainda perpetuam no Brasil.    Em primeiro plano, é válido salientar que as desigualdades salariais entre os dois gêneros que ocupam o mesmo cargo é um fator primordial no que tange à busca das mulheres por igualdade no âmbito trabalhista. Isso porque a maioria dos homens criam um esteriótipo de que a mulher não tem condições ou qualificações para atuar em determinada área. Assim, fica evidente que a sociedade ainda tem um forte caráter patriarcal, marcada pela supremacia dos homens. De maneira análoga, era o que acontecia com os ex-escravos após a Lei Áurea, os quais não tinham espaço no mercado de trabalho devido aos preconceitos enraizados na população.      Além disso, há de se destacar a pequena participação da mulher no campo político. Nesse sentido, mesmo havendo leis que obrigam uma quantidade mínima de candidatos femininos em um partido, apenas 10,5% dos assentos Câmara dos Deputados e 16% no Senado são ocupadas por mulheres, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Essas desigualdades são melhores observadas nas classes mais pobres que, por falta de emprego, muitas mulheres buscam por serviços  alternativo como a prostituição.       Destarte, são perceptíveis os fatores que corroboram as desigualdades no setor trabalhista. Nesse viés, a atuação do Ministério do Trabalho é fundamental a esse quadro. É preciso que a citada esfera pública promova projetos que visam o aumento do salário feminino e do número de vagas de emprego e concursos para essas pessoas. Isso pode ser feito mediante a participação do Governo Federal, o qual é responsável pelo fornecimento de verbas para sustentar o mercado de trabalho, com a finalidade de estimular a igualdade e erradicar o preconceito de gênero, suplantando,desse modo, essa mácula social.