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Enviada em: 25/05/2019

As mulheres conquistam seu espaço e seus direitos progressivamente, principalmente quando fala-se na inserção das mulheres no mercado de trabalho. Mesmo com tanta desigualdade, a luta é vencida gradativamente por elas. Contudo ainda há diferenças como em oportunidades, salários e qualidade no trabalho, uma luta por direitos que vem desde primórdios.   Antigamente, quando as pessoas ainda eram nômades, a divisão de tarefas não existia, tampouco a desigualdade de gênero, por não terem uma residência fixa, precisavam de todos para ajudar na caça, achar moradia e cuidar uns dos outros. Com o passar dos anos, deixaram de ser nômades e se tornaram sedentários, isto é, possuíam moradia fixa, trabalhos e pequenas sociedades, sendo assim, havendo a divisão de trabalhos: as mulheres eram limitadas a cuidar da casa, do marido, filhos e colheitas, enquanto os homens faziam o papel do provedor e líder do lar. As mulheres eram criadas desde crianças para aprender seu papel como mulher, obedecer, servir e procriar, sem direitos até mesmo ao estudo.  Aproximadamente em 1887 o Brasil teve a primeira mulher graduada no ensino superior, posteriormente ocorreu mudanças na estrutura da universidade, como a construção de banheiros femininos, que ainda na época, não existia.    A mulher teve lugar no mercado de trabalho a partir da segunda metade do século 18, durante a Revolução Industrial, na qual, o capitalismo só aumentava e com isso, fábricas e comércios também, precisando de muita mão de obra, de homens e mulheres, mesmo assim, o salário para as mulheres eram bem inferiores comparados aos homens, uma preocupação enfrentada até nos dias de hoje. Segundo dados da Oxfam Brasil, em 2016 as mulheres obtiveram, em média , 72% da renda dos homens, enquanto em 2017 o número caiu para 70%, evidenciando que mulheres recebem menos do que os homens em todas as classes sociais, mesmo com o aumento da inserção da mulher brasileira no mercado de trabalho.    Portanto, é de extrema importância a igualdade nos salários, com melhores capacitações, cursos de qualidades promovidos pelo Governo Federal  e instituições privadas, com leis que assuguram a igualdade de gênero, para uma melhor inclusão da mulher no mercado de trabalho de qualidade, com capacitações iguais, diminuindo a desvalorização das mulheres no mundo moderno.