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Enviada em: 18/05/2019

A atuação da mulher no mercado de trabalho:                         Desde os primórdios, fatos tradicionalistas confirmam que o gênero feminino sempre fora inferior ao masculino. Durante muito tempo, as responsabilidades femininas abrangiam apenas tarefas domésticas e a criação dos filhos, já que, era o homem o provedor da casa. A mulher dificilmente possuía um ensino básico e, habitualmente, era preparada para um casamento precoce, com um homem de escolha familiar. Tal conjuntura estendeu-se por tempos, até que a luta por direitos iguais marcou presença nas comunidades, modificando ideologias e crenças em relação à mulher.                    Até a Revolução Industrial, mulheres possuíam obrigações básicas, pelas quais não havia a necessidade de conhecimentos científicos ou históricos; com a industrialização, a demanda por mão de obra duplicou, levando parte do gênero feminino ao trabalho, mesmo que de forma injusta e com salários inferiores. A situação permaneceu imutável, até que com vários movimentos, a mulher começou a ascender em grandes empresas exigindo melhores condições de ofício além de direitos igualitários, como ocorreu no Brasil, em 1932, após a conquista do voto eleitoral feminino. Sucessivamente, inúmeras profissionais capacitadas e pensadoras renomadas, como Marie Curie, Malala Yousafzai, Margaret Heafield e Frida Khalo, tiveram um progresso na ciência, física, matemática, arte, literatura e política, incitando a busca por independência própria e realizando mudanças na sociedade antiga, que ainda influenciam a sociedade contemporânea. Hodiernamente, apesar de todas as problemáticas enfrentadas por mulheres no mercado de trabalho, os números vêm multiplicando-se, mesmo que lentamente; segundo a Organização Internacional do Trabalho, em 2018, o número de mulheres no mercado passou a ser representado por, aproximadamente, 48,5% da população total. Em virtude dos dados, é eminente que a nação feminina vem apresentando um desenvolvimento social importante e quebrando os ideais conservadores de que o lugar da mulher é dentro de casa.                    Em vista dos argumentos mencionados, é necessário que a população feminina continue progredindo, não só dentro do mercado de trabalho, mas, em todos os aspectos sociais. A conscientização sobre a igualdade de gênero deve ser realizada, tanto por parte do governo, quanto por parte de movimentos revolucionários, como o movimento feminista, para que jamais a voz feminina seja calada ou inferiorizada novamente. Compreender a importância de direitos iguais e, principalmente, do respeito entre sexos, é a base para o desenvolvimento humano. Outrossim, é papel do Estado incentivar as indústrias, a sociedade e os meios de comunicação a aderirem-se ao movimento. As mulheres são iguais aos homens nos direitos, e, inquestionavelmente, devem ser respeitadas na mesma intensidade.