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Enviada em: 20/05/2019

São diversas as desigualdades existentes na sociedade brasileira. Uma das mais evidentes, está relacionada ao gênero. Nesse aspecto, o mercado de trabalho é o local onde esse debate ganha mais força, já que, existe um grande distanciamento entre o homem e a mulher nesse cenário. Nesse sentido, é inegável que o protagonismo feminino no mercado de trabalho é grave em nossa sociedade, motivado por questões políticas, econômicas e sociais.     Antes de tudo, é preciso analisar as dimensões políticas dessa problemática. A lei não permite nenhum tipo de distinção de direitos com base no sexo do funcionário, portanto, os direitos trabalhistas da mulher são os mesmos dos homens. Mas ainda há muito que avançar. Desse modo, a mulher vem reforçando a luta por seu espaço, segundo o IBGE - instituto brasileiro de Geografia e Estatística - mulheres ganham menos que homens mesmo sendo maioria com ensino superior. Isso se dá porque o nível de instrução da educação feminina é mais flexível. A economista Betina Fresneda argumenta diante desse fato que "Deveriam estar ganhando mais, porque a principal variável que explica o salário é educação''.       Além disso, questões sociais também contribuem para a propagação desse problema, que é visto na construção de valores e morais iniciados na forma como a educação e a cultura é perpassada. Segundo a frase "Mulher tem que ganhar menos, porque engravida" dita pelo atual presidente Jair Bolsonaro, torna polêmico o cenário brasileiro , pois a atuação masculina ao não compreender o acesso da mulher protagonizado no mercado de trabalho, expõe através de argumentos machistas, a desigualdade que a mulher sofre ao configurar a reflexão no pensamento regressista.    Para reverter esse quadro é preciso primeiro que o governo junto as empresas,enfatizam por meio de programas de formação cidadã, o direito da mulher de receber o salário e respeito de acordo com a lei. Contudo "O machismo é o medo , da mulheres sem medo", no mercado de trabalho.